Juan Sánchez Miño é lembrado pelas boas atuações com a camisa do Boca (Foto: Reprodução / Site Oficial)

Um dos reforços do Cruzeiro para a próxima temporada é o meia argentino Juan Sanchez Miño, de 25 anos, revelado pelo Boca Juniors e que estava no Estudiantes, da Argentina. O jogador, cujos direitos econômicos são detidos pelo Torino, da Itália, já foi uma grande promessa e vive um período de reafirmação, segundo o correspondente da BBC Tim Vickery. Presente no “Redação SporTV”, o jornalista inglês destacou que o jogador deixou o Boca em alta - vendido por cerca de 4 milhões de euros ao clube italiano - mas amargou desempenho abaixo do esperado em solo italiano.

- Sanchez foi visto como uma grande promessa do Boca. Lembro, estava lá (duelo na Bombonera, pela Libertadores), quando ele marca um gol contra o Fluminense. Cresceu um pouco na aba de Riquelme. Canhoto, pega bem na bola, tem um dinamismo. Eu esperava muito mais quando ele foi para a Europa. Cada vez que vejo ele, me decepciono um pouco. Espero que a carreira possa voltar para os trilhos. Achava que ia vingar na Europa. Fez muito pouco no Torino. Não foi unanimidade no Estudiantes - disse.

Miño chega à Raposa por empréstimo de um ano. Aos 25 anos, o volante se destacou entre 2010 e 2014 com a camisa do Boca, anotando dez gols – um deles sobre o Fluminense, nas quartas de final da Taça Libertadores de 2012.

No Torino, acabou não balançando a rede. Além dele, o Cruzeiro anunciou a contratação do atacante Douglas Coutinho, do Atlético-PR.

O comentarista Paulo César Vasconcellos acredita que o atual cenário do mercado brasileiro anda na direção de contratações estrangeiras voltadas para os países vizinhos. Segundo ele, clubes não têm sido capaz de gastar milhões de dólares ou euros para contratar nomes da Europa, como fez o Corinthians para trazer Alexandre Pato, em 2013.

- Não dá para ir buscar um “Pato” a toda hora. Negociações em euro e dólar estão ficando um pouco mais difícil. Tem muito bom jogador, próximo aqui. No Uruguai, Argentina, Paraguai, Colômbia, Equador. Tem que olhar mais. Na Venezuela, mesmo, vai encontrar bons jogadores