O Cruzeiro mudou novamente a estrutura do seu departamento de futebol, em um movimento estratégico que mira diretamente as semifinais da Copa do Brasil e o planejamento de 2026. Com uma proposta do Grêmio, Paulo Pelaipe encerrou sua passagem pela Toca da Raposa, abrindo espaço para a promoção do português Joaquim Pinto, até então responsável pelo setor de scouting. Embora o cargo de diretor executivo seja novidade para o profissional, suas atribuições já vinham sendo executadas na prática, fator que pesou na decisão da diretoria.

Com 44 anos e vasta experiência no futebol europeu, passando por Benfica e Spartak Moscou, Joaquim iniciou sua trajetória no Cruzeiro em junho, encarregado de reestruturar o scouting, considerado defasado pela comissão técnica de Leonardo Jardim. A indicação do treinador foi determinante para sua chegada, mas Joaquim rapidamente conquistou a confiança de Pedro Lourenço e Pedro Júnior, presidente e vice da SAF, além de se destacar pela postura diária e alinhamento com a diretoria.
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Desde que assumiu o departamento, Joaquim Pinto teve influência decisiva em todas as movimentações da última janela. Foram contratados Kauã Moraes, Ryan Guilherme, Keny Arroyo e Luis Sinisterra, além dos pré-contratos firmados com Matheus Cunha e Néiser Villarreal, que podem atuar a partir de janeiro. As análises técnicas, físicas e táticas, assim como o encaixe no estilo de jogo proposto por Jardim, passaram inteiramente pelo crivo de Joaquim.
Entre os dirigentes celestes, a avaliação é de que o índice de acerto foi muito superior ao das janelas anteriores, algo que vinha sendo alvo de cobranças públicas. A contratação de Sinisterra, por exemplo, seguiu um modelo sugerido por Joaquim, prevendo investimentos maiores apenas mediante cumprimento de metas esportivas — medida vista como essencial no novo Cruzeiro.
A saída de Pelaipe, bem avaliado internamente, ocorreu após proposta financeira do Grêmio e o desejo pessoal de estar mais próximo da família. Sua decisão abriu caminho definitivo para a promoção do português, que já trabalha desde o primeiro dia pensando no planejamento da temporada de 2026.
Com vínculo ampliado até dezembro de 2028, Joaquim Pinto se torna peça central do organograma do Cruzeiro. Antes de chegar à Toca, o português acumulou 15 anos no Benfica, onde participou da contratação do campeão do mundo Enzo Fernández — comprado por 10 milhões de euros e vendido ao Chelsea por 120 milhões — além de experiências em clubes portugueses menores e dois anos no Spartak, focado no mercado sul-americano.
Agora, o Cruzeiro volta suas atenções para a semifinal da Copa do Brasil e para a reta final do Brasileirão, em um momento chave para consolidar o novo projeto que ganha força nos bastidores celestes.



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