Leonardo Jardim se consolida como um dos grandes nomes do Cruzeiro em 2025, tornando-se uma das maiores sensações do Campeonato Brasileiro. Com apenas uma derrota por mês desde que desembarcou em Belo Horizonte, o treinador português já figura entre os melhores aproveitamentos do clube na última década. Seu desempenho impressiona: 25 vitórias em 50 partidas oficiais, somando 60% dos pontos disputados. Nenhum outro técnico do Cruzeiro, após a era Mano Menezes, conseguiu em tão pouco tempo alcançar um nível de consistência tão alto — e isso inclui competições de peso como Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana.
Outro aspecto que chama atenção é que, desde 2016, apenas dois treinadores superaram Jardim em aproveitamento: Deivid (70,3%) e Paulo Pezzolano (62,8%). Ainda assim, ambos atuaram em contextos muito diferentes — nenhum deles comandou o Cruzeiro na Série A. Deivid brilhou em 2016, com apenas duas derrotas em 18 jogos, mas caiu na semifinal do Mineiro. Já Pezzolano, primeiro técnico da era SAF, levou o clube ao título da Série B em 2022, mas saiu em 2023, também derrotado pelo América. Jardim, por sua vez, assumiu um Cruzeiro pressionado, desorganizado e com desconfiança da torcida, especialmente após a passagem frustrante de Fernando Diniz. Mesmo assim, conseguiu reorganizar o elenco e recuperar a identidade competitiva da equipe.
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Com nove derrotas em nove meses de trabalho, Jardim assume protagonismo em uma lista repleta de nomes — muitos deles demitidos antes mesmo de completarem 20 jogos. A instabilidade foi marca registrada da Toca nos últimos anos: 18 técnicos passaram pelo clube desde 2016. Nesse cenário, o trabalho mais longo foi de Mano Menezes, que ficou três anos, teve 197 jogos e aproveitamento de 57,1%, além de dois títulos de Copa do Brasil. Mas o Cruzeiro nunca mais havia reencontrado solidez — até agora. Curiosamente, a retomada liderada por Jardim exigiu decisões difíceis: mudança em metade do time titular, cortes de medalhões e até a saída de reforços badalados como Gabigol e Dudu. A Sul-Americana acabou ficando pelo caminho, mas nos torneios nacionais o Cruzeiro renasceu com força.
Hoje, o time está na semifinal da Copa do Brasil — e ainda não tomou gols no mata-mata. No Brasileirão, ocupa o G-4 desde o início, já garantiu vaga na Libertadores via G-7 e briga diretamente pelo título com Palmeiras e Flamengo. A diferença para a liderança é de apenas quatro pontos, com chances reais de terminar a temporada campeão e coroar o melhor trabalho cruzeirense da era SAF. O futuro? Promissor. O presente? De afirmação total.
Aproveitamento dos técnicos do Cruzeiro desde 2016:
Deivid – 70,3% (18 jogos – 2016)
Paulo Pezzolano – 62,25% (68 jogos – 2022/23)
Leonardo Jardim – 60% (50 jogos – 2025)
Nicolás Larcamón – 59,5% (14 jogos – 2024)
Enderson Moreira – 58,3% (12 jogos – 2020)
Mano Menezes – 57,1% (197 jogos – 2016 a 2019)
Felipão – 55,5% (21 jogos – 2020)
Fernando Seabra – 56,1% (35 jogos – 2023)
Luxemburgo – 50,7% (23 jogos – 2021)
Felipe Conceição – 47,3% (19 jogos – 2021)
Adilson Batista – 44,4% (12 jogos – 2019/20)
Paulo Bento – 41,7% (17 jogos – 2016)
Pepa – 38% (25 jogos – 2023)
Zé Ricardo – 36,6% (10 jogos – 2023)
Ney Franco – 33,3% (7 jogos – 2020)
Rogério Ceni – 33,3% (8 jogos – 2019)
Mozart Santos – 33,3% (13 jogos – 2021)
Fernando Diniz – 33,3% (15 jogos – 2024)



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