Neste sábado (1º), o Santos recebe o Fortaleza , às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, em mais um jogo decisivo na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Durante a semana, o presidente do Alvinegro, Marcelo Teixeira, gerou enorme polêmica ao defender a redução do número de rebaixados para a Série B. De acordo com o dirigente, ter quatro degolados "é muito grave". Além disso, ele afirmou que os times trabalham nos bastidores para diminuir a quantidade. "É um campeonato muito difícil. Ter quatro times caindo é muito grave, é muito forte. Tem que ser avaliado. Mas o Santos tem que fazer a sua lição na Vila Belmiro para terminar da melhor maneira possível. O Santos vai lutar, a cada partida, de alcançar as suas vitórias da melhor maneira possível", analisou, ao De Olho no Peixe. "É o que os clubes estão trabalhando na mudança do regulamento. Não estou dando o argumento como maneira de falar do Santos. Não tem nada a ver. O Santos tem potencial, elenco e trabalho para estar uma posição melhor", complementou. Mas quatro rebaixados é mesmo ou número exagerado? Ou é a quantidade ideal para ter uma rotação saudável entre as Séries A e B? Para responder essa questão, ouvimos os comentaristas da ESPN, que deram suas visões sobre o tema. Veja as opiniões dos analistas:
Leonardo Bertozzi Comentarista da ESPN e blogueiro do ESPN.com.br Discordo de Marcelo Teixeira. O Brasil tem um grande número de times profissionais, grandes praças e grandes torcidas como nenhum outro país importante, e uma rotatividade maior na Série A (20%) se justifica.
Mário Marra Comentarista da ESPN Eu entendo que o ideal é que exista competição em todas as partes da tabela de classificação. Tem que ter disputa pelo título, pela Libertadores, pela pré-Libertadores, pela Sul-Americana e para não cair. Para mim, a questão passa pela competitividade. Não acho que a simples diminuição do número de rebaixados vá evitar a disparidade entre times das Séries A e da B - que é um dos argumentos para três caírem e subirem.
Paulo Cobos Comentarista da ESPN e blogueiro do ESPN.com.br Concordo com Marcelo Teixeira. Poderia até argumentar que nenhuma das grandes ligas nacionais do mundo rebaixa quatro clubes em cada temporada. Mas essa alta rotatividade da elite é ruim para o futebol brasileiro. E deveria acabar não para proteger os grandes, pelo contrário.
André Donke Comentarista da ESPN É lógico que é muito conveniente criticar o número de rebaixados no momento em que seu time luta contra a queda, mas eu concordo que a quantidade é elevada. Pensar que um quinto do campeonato desce de divisão todo ano é a mais, tanto que esse não é o padrão das principais ligas europeias, em que são três rebaixados.
Gian Oddi Comentarista da ESPN Eu entendo a argumentação de quem quer diminuir o número de rebaixados no Brasileirão, e existem pontos para isso, mas eu particularmente gosto dessa necessidade de fuga das quatro últimas colocações.
Paulo Calçade Comentarista da ESPN É uma discussão bem interessante, e acho que esse é um debate necessário. Quatro equipes caindo representam 20% da Série A, como também sobem quatro equipes da Série B. A questão é que, na minha visão, isso atrapalha muito até as equipes que sobem da Série B. A equipe que sobe, e eu não estou falando de um clube grande, os grandes já têm problemas, mas vamos pensar nos últimos pequenos e médios.
Ubiratan Leal Comentarista da ESPN e blogueiro do ESPN.com.br O Marcelo Teixeira não é o primeiro presidente de clube a falar sobre isso. Lembro que o Fluminense já falou isso há uns anos, quando também estava ameaçado de rebaixamento. Então, soa como oportunista falar nisso quando um time grande está sendo ameaçado de rebaixamento e o presidente desse time grande vem cogitar uma redução do número de rebaixados no Brasileirão. Mas a ideia não é ruim. A gente deveria discutir isso. Caírem quatro time de 20 no total significa que 20% do campeonato está sendo rebaixado.



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