Saiba como funciona o cálculo por trás do percentual de chances da Série A. A 22ª rodada do Campeonato Brasileiro chegou ao fim e foi marcada por tropeços do líder Flamengo, que empatou diante do Grêmio no Maracanã, e do Palmeiras, que também ficou na igualdade frente ao Corinthians. Bom para o Cruzeiro? Valeu a vice-liderança para a Raposa, mas sem grandes mudanças de panorama nas chances de título. Com a vitória por 1 a 0 diante do São Paulo, a equipe celeste subiu suas possibilidades de 10,71% para 13,29%. O Cruzeiro assumiu a segunda colocação com um ponto à frente do Palmeiras, apesar de ter dois jogos a mais. Em relação ao Flamengo, são três pontos de distância e um jogo a mais. Em Brasileirão muito disputado, a equipe mineira precisa seguir secando rubro-negros e alviverdes aumentar suas chances e tem um jogo difícil para fechar a próxima rodada: confronto contra o quarto colocado Bahia, em Salvador. O tropeço no Maracanã resultaram em leve queda nas possibilidades de título do Flamengo indo de 44,44% a 41,65%. Variação negativa rubro-negra foi maior que a palmeirense até porque o empate da equipe paulista foi contra o arquirrival Corinthians na casa do adversário: de 37,85% para 37,83%. A situação dos dois principais candidatos à taça vai se inverter na 23ª rodada. Enquanto o Fla vai a Caxias do Sul encarar o Juventude, o Palmeiras recebe o Internacional, no Allianz Parque. O Cruzeiro corre por fora, e outra equipe começa a botar as asas de fora após duas ótimas vitórias. Há duas rodadas, o atual campeão Botafogo estava com 2,06% de possibilidades de chegar ao bi. Depois de vencer o Juventude fora e o Bragantino em casa, com apresentações sólidas, as chances estão agora em 4,89%. Ainda é um percentual baixo, mas há tempo de recuperação. As chances são determinadas por modelos estatísticos aplicados pelo economista Bruno Imaizumi sobre microdados coletados pela equipe do Gato Mestre desde 2013. Foram analisadas as características de todas as finalizações e resultados de 4.769 jogos de Campeonatos Brasileiros que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes no ataque e na defesa a partir da métrica de expectativa de gol (xG), consolidada internacionalmente. Veja a tabela e todos os números das chances de título na Série A em 2025. Se uma equipe com desempenhos ofensivos e defensivos apenas medianos será visitante no segundo turno contra adversários que estejam com as melhores performances mandantes, as chances desse visitante vencer são menores do que de um time eficiente e de alta produtividade ofensiva que tem agendados confrontos contra adversários que, neste momento, estejam com os piores desempenhos caseiros. Porém, conforme novos jogos são disputados, os potenciais futuros mudam, rodada a rodada. Essas são algumas possibilidades que explicam quando as chances não acompanham exatamente as posições atuais da tabela de classificação: os potenciais futuros são diferentes dos resultados já conhecidos, entre outros motivos, devido à inversão de mandos no returno.
Os dados ajudam a calcular o potencial que cada equipe tem para vencer os jogos restantes, considerando mando de campo e outras características ao fazer 10 mil simulações para cada partida a ser disputada. Chances de permanência: O campeonato vai passando, e o Sport segue afundado na lanterna. Houve uma sequência de cinco jogos sem perder entre as rodadas 16 e 20, que deu esperanças. Pelo que o Leão vinha produzindo em campo, com uma clara subida de produção sob a direção do técnico Daniel Paulista, as chances de permanência vinham se mantendo acima de 20%. No entanto duas derrotas seguidas, incluindo a deste fim de semana ao ser superado pelo Vasco, rival direto na luta para não ser rebaixado, fez com que o percentual caísse de 23,80% para 8,94%. O vice-lanterna Fortaleza não vem mostrando capacidade de recuperação no Brasileirão 2025. São seis jogos sem vencer e quatro derrotas seguidas, incluindo a deste domingo para o Inter. As chances de permanência vêm em queda livre. Na virada do turno era de 38,65% e, três jogos depois, está em apenas 17,13%. O próximo desafio do Tricolor cearense é, em casa, contra outro integrante do Z-4, que mostrou poder de reação nesta rodada.
Chances de Libertadores: O atual G-6 do Brasileirão formado por Flamengo, Cruzeiro, Palmeiras, Bahia, Botafogo e Mirassol vai se descolando das demais equipes quando o assunto é classificação para a próxima Libertadores. Além da boa pontuação, os seis primeiros têm mais de 50% de chances de ao menos terminar com as vagas para a principal competição sul-americana. A principal subida percentual da 22ª rodada foi do Mirassol, que goleou o Bahia por 5 a 1 e subiu de 40,86% para 52,76% suas possibilidades de terminar no G-6 do Brasileirão. Atropelado, o Tricolor baiano caiu de 78,76% a 75,51%. O técnico Rogério Ceni e seus comandados sentiram o golpe, mas voltam suas atenções para a final da Copa do Nordeste nesta semana antes de pensar de em recuperação na Série A. Importante relembrar que o G-6 pode virar G-7, G-8 ou G-9, caso equipes brasileiras vençam a atual Libertadores ou a Copa Sul-Americana, além de abrir vaga extra no Brasileirão em caso de conquista da Copa do Brasil por um dos seis primeiros. Atualmente, Cruzeiro, Bahia e Botafogo seguem vivos no mata-mata nacional. Veja o ranking completo abaixo.
Metodologia: Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de "Gols Esperados" ou "Expectativa de Gols" (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência as finalizações cadastradas pelo Gato Mestre em 4.769 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. As variáveis consideradas no modelo são: (1) a distância e o ângulo da finalização em relação ao gol; (2) se a finalização foi feita cara a cara com o goleiro; (3) se foi feita sem a presença do goleiro; (4) a parte do corpo utilizada para concluir; (5) se a finalização foi feita de primeira, ajeitada ou carregada; se o chute foi feito com a perna boa ou ruim do jogador; (6) a origem do lance (pênalti, escanteio, cruzamento, falta direta, roubada de bola, lateral etc); (7) se a assistência foi feita de dentro da área; (8) a posição em que o atleta joga; (9) indicadores de força do chute; (10) o valor de mercado das equipes em cada temporada a partir de dados do site Transfermarkt (como proxy de qualidade do elenco); (11) o tempo de jogo; (12) a idade do jogador; (13) a altura do goleiro em jogadas originadas de bolas aéreas; (14) a diferença no placar no momento de cada finalização.



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