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8/8/2025 17:38

Ex-presidente condenado a ressarcir Cruzeiro por compra indevida com cartão corporativo.

Ex-presidente condenado a ressarcir Cruzeiro por compra indevida com cartão corporativo.

Wagner Pires de Sá, ex-presidente do Cruzeiro, foi condenado pela Justiça de Minas Gerais a pagar R$ 25.245,59 ao clube por ter usado um dos cartões corporativos para adquirir um terno de grife. O caso ocorreu durante a gestão do empresário entre dezembro de 2017 e o mesmo mês de 2019. Cruzeiro deve priorizar Brasileirão ou Copa do Brasil? Ge analisa + ? Clique aqui e siga o canal da torcida do Cruzeiro no WhatsApp! Mais notícias do Cruzeiro Jardim reclama de longas viagens no Brasil: "Não quero treinar muitos anos aqui" Cruzeiro encaminha empréstimo de Rodriguinho ao Ceará De acordo com a decisão da 30ª Vara Cível de Belo Horizonte, ficou comprovado que o então dirigente solicitou a um funcionário do clube que realizasse a compra do terno no valor de R$ 10.004,24. O valor a ser ressarcido ao Cruzeiro conta com correção monetária, custas processuais e pagamento de honorários advocatícios. A decisão ainda ordena o bloqueio mensal de 20% da aposentadoria de Wagner Pires de Sá até que o valor total da dívida seja quitada. O ge procurou a defesa do ex-presidente, que não respondeu aos contatos até a publicação da reportagem. Além desse processo em que teve decisão favorável, o Cruzeiro move outra ação cobrando ressarcimento de R$ 72.002,79 por parte do ex-presidente em função de gastos considerados indevidos em cartões de créditos corporativos. Ambos os valores estão dentro do gasto de R$ 80.777,18 com cartões corporativos do Cruzeiro, entre 2018 e 2019, apontados pelo relatório da Kroll como "pessoais e não condizentes com as atividades performadas pelo clube".

Wagner Pires de Sá, Cruzeiro — Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro
Crédito da imagem: Bruno Haddad/Cruzeiro

Gestão de Wagner Pires Wagner Pires de Sá chegou à presidência do Cruzeiro em dezembro de 2017, com mandato até o fim de 2020. No entanto, ele renunciou no fim de 2019, em meio a investigações contra a gestão dele e o rebaixamento do time à Série B do Brasileiro. No início de 2019, a Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito para apurar denúncias sobre falsificação de documento particular, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Em situação denunciada pelo Fantástico. O inquérito se baseia em um balancete contábil analítico, que demonstrou pagamentos feitos pelo Cruzeiro no decorrer de 2018.

Wagner Pires de Sá, do Cruzeiro — Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro
Crédito da imagem: Bruno Haddad/Cruzeiro

Os documentos obtidos pela reportagem também revelaram pagamentos feitos pelo Cruzeiro a torcidas organizadas e integrantes que à época estavam ligados a elas. Também chamou atenção os salários de integrantes da diretoria, apesar de o clube já ter dívida de meio bilhão de reais à época. Itair Machado, então vice de futebol, recebia R$ 180 mil e teria direito ao dobro do valor ao fim de cada ano. Em fevereiro de 2018, além da remuneração ordinária, o Cruzeiro se comprometeu a pagar a Itair a quantia de R$ 540 mil à vista por causa da prestação de serviços nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2017. Wagner Pires de Sá foi eleito presidente em outubro daquele ano, portanto os valores pagos a Itair correspondem à remuneração retroativa. No caso de Sérgio Nonato, o salário mensal era de R$ 75 mil, mas ele teve direito a luvas de R$ 300 mil poucos meses após iniciar os trabalhos no clube. No fim de 2018, o presidente Wagner Pires de Sá concedeu um novo aumento a Serginho, que passou a receber R$ 125 mil por mês. Assista: tudo sobre o Cruzeiro no ge, na Globo e no Sportv

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