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14/6/2025 03:27

Fracasso do Projeto de Cruzeiro de Aluguel no Mundial de 1997

Fracasso do Projeto de Cruzeiro de Aluguel no Mundial de 1997

Em 1997, Bebeto, Donizete e Gonçalves reforçam o Cruzeiro na final do Mundial de Clubes. Era 2 de dezembro de 1997, quando o Cruzeiro entrou em campo na final do Mundial de Clubes contra o Borussia Dortmund, da Alemanha. Um time que viveu reviravoltas na temporada, estava com uma equipe modificada com o desejo de ganhar o mundo. O torcedor, assim como a direção da época, pensavam: donos da América, quase rebaixados no Brasileirão e campeão do Mundo. Seria um ano ainda mais histórico. O título sul-americano foi a conquista grandiosa, mas o ano também ficou marcado pelo time "de aluguel" — que fracassou no Mundial.

Bebeto, Donizete Pantera, Gonçalves e Alberto Valentim foram as apostas do Cruzeiro para vencer aquela partida única entre o campeão europeu e o sul-americano. A vontade era tamanha que o presidente do clube na época ofereceu mais dinheiro para todo o time ser campeão. — Estava pagando um prêmio muito legal para serem campeões. Para a época, era bastante grana. Eu diria assim, cinco vezes o salário de cada um deles. Acho que isso, por si só, já motivava — revelou Zezé Perrella.

Nonato, ex-lateral do Cruzeiro: titular na campanha da Libertadores, mas reserva no Mundial — Foto: Divulgação/ Cruzeiro
Foto: Divulgação/ Cruzeiro

Motivação até teve. O Cruzeiro jogou bem, teve boas chances, mas não foi o suficiente para segurar o potente Borussia de Júlio Cesar, Stefan Reuter e Klos. Por 2 a 0, o time alemão conquistou a vitória e o Cruzeiro viu o investimento nos jogadores contratados por apenas um mês ser em vão. Menos para o presidente do clube, que justificou a decisão. — Eu não quis disputar o Mundial com o time que quase foi rebaixado. Eu sentia que eu tinha que fazer alguma coisa. Eu não podia errar na omissão. E eu tinha convicção na época.

Cruzeiro campeão da Libertadores de 1997 — Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O fantasma da Série B rondou o Cruzeiro, mesmo com o título da Libertadores. O time ficou em 20º (eram 26 equipes), com 28 pontos, dois a mais que o Bahia, primeiro na zona do rebaixamento do Brasileiro. Aquele desempenho fez a direção ter a ideia de reforçar o elenco por 30 dias, mas o vestiário não reagiu bem.

Gonçalves, Pantera e Bebeto sendo apresentados no Cruzeiro, em 1997 — Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Donizete Pantera, ex-atacante, estava em alta na carreira. Convocado pela Seleção, na época o jogador brigava por uma vaga no elenco que iria para a Copa do Mundo de 1998. Em alta, ele foi contratado pelo Cruzeiro e viu de perto o clima que o vestiário estava. — Estávamos passando por momentos importantes nos clubes onde estávamos.

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