O Cruzeiro encerrou a campanha vexatória da Conmebol Sul-Americana com um empate sem graça e sem gols diante do Unión, no Mineirão. Entrou em campo já eliminado e fez um jogo que valeu somente para a manutenção da sequência sem derrotas. A queda precisa deixar lições, ainda que o momento seja (com razão) de otimismo e minimize o gosto amargo deixado pelo torneio continental.
O duelo com o Unión foi protocolar, assim como foi a vitória diante do Palestino, também no Mineirão. Mas, desta vez, um jogo ruim, em ritmo de amistoso, com pouquíssimos aspectos para serem aproveitados. Dos mais usado, Walace talvez seja exceção, com bom jogo firme no meio-campo. Os garotos da base não se destacaram, mas ao menos tiveram minutos para maturação naquele que talvez tenha sido último momento que não valha na temporada. Os cinco pontos foram conquistados pelo time no returno, quando já estava em fase complicada na competição.
É verdade que o treinador também não usou força máxima nas derrotas para Unión Santa Fé e Palestino, no primeiro turno, mas não estava no planejamento a eliminação. O Cruzeiro se complicou sozinho – por vários motivos – e, agora, precisa usar essa queda a seu favor. O principal motivo da eliminação, sem dúvida, foi o erro de planejamento da diretoria.
O resultado foi visto com a queda na semifinal do Mineiro, mas também com a eliminação na Sul-Americana. Leonardo Jardim disputou ao menos um terço dos jogos do torneio tateando o elenco e buscando jogadores e formação ideais. Claro, pelo nível de investimento e na comparação com os adversários, o Cruzeiro deveria ter desempenhado melhor nas duas derrotas que abriram o torneio.
O Cruzeiro queria sim brigar nas cabeças da Sul-Americana. Era esse o planejamento no início do ano, e ninguém até hoje negou. Mas, agora, é passado, e o clube precisa usar os espaços do calendário como um trunfo nas brigas mais importantes de 2025: o Brasileirão e a Copa do Brasil.
O Cruzeiro , apesar de dois fracassos esportivos no primeiro semestre, chega neste momento da temporada com alentos pensando na sequência. O principal deles é que o trabalho de Leonardo Jardim está em evolução; o segundo – consequência do primeiro – é que há peças individuais em crescimento. É raro falar desta forma após uma eliminação precoce, mas o horizonte é positivo para o restante de 2025, desde que o Cruzeiro siga trabalhando da forma correta, dentro e fora de campo. Inclusive nas janelas de transferências que estão chegando. Assista: tudo sobre o Cruzeiro no ge, na Globo e no Sportv



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