Ídolo histórico do Flamengo, Gabigol reencontrou o ex-clube neste domingo (4), no Mineirão, e decidiu a vitória do Cruzeiro, por 2 a 1, ao marcar de pênalti aos 51 minutos do segundo tempo. O ex-rubro-negro não comemorou, por questão de respeito, mas se declarou à camisa azul depois do apito final. “O Cruzeiro tem tomado meu coração, meu coração está azul. Tenho recebido muito carinho. Eu pude entrar, fazer o gol. Quando Deus coloca a mão, é difícil”, disse Gabigol ao canal Premiere.
Gabigol destacou seu poder de decisão, marca de sua passagem pelo Flamengo. Ainda que tenha entrado aos 43 minutos da etapa final, ele assumiu a responsabilidade de cobrar o pênalti. Rossi defendeu a cobrança, mas Gabigol marcou o gol da vitória do Cruzeiro no rebote. “Eu acho que, na minha opinião, não é roteiro, já aconteceu várias vezes. Vocês têm que aceitar que eu tenho um pouquinho de estrela. Estou sempre pronto, sempre que precisar, seja três ou quatro minutos”, disse.
Saída do Flamengo Gabigol também esclareceu à torcida do Flamengo que só deixou o clube por divergências com o ex-presidente. “É difícil. O Flamengo é meu time do coração, como o Santos também foi e é ainda. Todo mundo sabe do meu amor pelo Flamengo, o meu carinho pelo Flamengo, o quanto eu amava jogar lá. E a torcida também. Vou muito ao Rio, me sinto meio carioca também.
Gabigol ainda explicou a sua comemoração discreta. “Não comemorei, é respeito pelo Flamengo, total. Foi o time pelo qual eu mais joguei, foi onde eu mais morei. Foi o time que me deu tudo. Todo mundo sabe meu amor, respeito. Vejo todos os jogos, quando é campeão, eu comemoro também. Falo com muitos jogadores, com a comissão técnica. O que aconteceu comigo foi com um presidente, não foi com o resto das pessoas e com o clube em si”, disse.