O Cruzeiro deu uma resposta rápida ao vexame na Sul-Americana e ao tropeço diante do Braganitno, no Brasileiro. Não brilhou, mas teve bons momentos na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco e deu, mais uma vez, demonstrações de qualidade coletiva. Faz um início de torneio nacional até acima do esperado, considerando o contexto.
Jardim não inventou. Poupou jogadores no Chile e colocou em campo, em Uberlândia, a escalação que tem dado certo no Campeonato Brasileiro. Em campo, a atuação reforça que, de fato, é a equipe ideal para o momento. Precisa de ajustes, na defesa e no ataque, mas tem mais pontos positivos do que negativos. Foi um jogo sem longos períodos de domínio ou de soberania absoluta de alguma das equipes. Um duelo aberto, com ambos buscando verticalidade com a bola no pé.
Ofensivamente, o Cruzeiro teve boas triangulações, usando bem os lados do campo. Falta melhorar o acabamento e ter Matheus Pereira inspirado. Mas, se o camisa 10 ainda não é sequer sombra do jogador de 2024, tem demonstrado crescimento no desempenho sem a bola no pé. Muito participativo e importante para ajudar o sistema defensivo a funcionar.
Cássio foi o melhor em campo, é verdade, mas sempre em lances a partir de um único problema: a dificuldade para marcar bolas cruzadas. Vegetti foi anulado, mas os elementos-surpresas assustaram atacando principalmente a segunda trave. São ajustes finos e muito necessários para que o Cruzeiro consiga se afirmar na temporada.
Melhorou no recorte recente com Jardim, mas ainda não tem, por exemplo, duas vitórias consecutivas desde a chegada do treinador. Por outro lado, mesmo com alguma dificuldade defensiva, teve o segundo jogo sem levar gol com o técnico. Demonstração de crescimento.
E, neste momento, é necessário fazer uma separação sobre o que se cobra do Cruzeiro na temporada. O time passou vergonha no Mineiro, flerta com o vexame na Conmebol Sul-Americana, mas o desempenho no Brasileirão está até acima do esperado. Não pelo projeto, mas pela forma como tem se desenhado a prática.
No início do ano, quando foi montado um elenco com contratações robustas, como Dudu, Fabrício Bruno e Gabigol, o Cruzeiro era colocado na prateleira mais alta das expectativas para competições nacionais e internacionais. Mas os resultados – em desempenho e placares –, tornaram necessários um ajuste nesses patamares esperados.
Os resultados e atuações não implicam em cenário perfeito, até porque o Cruzeiro tem como desafio a busca pela regularidade em um campeonato onde o sucesso implica, invariavelmente, em boas sequências.
Importante que a resposta, agora, seja dada também na Copa do Brasil , importante no aspecto esportivo e financeiro.



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