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31/10/2024 17:43

Polícia relaciona lideranças da Mancha Verde à autoria de crime.

Polícia relaciona lideranças da Mancha Verde à autoria de crime.

Presidente da Mancha Verde, Jorge Luiz Samapio Santos, é considerado o principal interessado na vingança – Foto: Arquivo pessoal / Jogada10 Seis integrantes da liderança da Mancha Verde são suspeitos de planejar o ataque a membros da Máfia Azul, no último final de semana. Assim, o presidente da organizada do Palmeiras , o vice e mais quatro componentes foram alvos de pedidos de prisão preventiva. A Polícia colheu indicativos que vinculam estes torcedores do Alviverde à emboscada sobre a organizada do Cruzeiro . Uma gravação revela um homem gritando o nome do presidente da Mancha Verde enquanto agredia uma das vítimas. "É a Tropa do Jorge", gritava o combatente. Diversas situações de hostilidade entre os delinquentes foram registradas e, na sequência, compartilhadas nas redes sociais. O palmeirense presente no vídeo destacava a organizada, os atuais líderes e até mesmo um antigo fundador. Isso enquanto gritava e agredia os cruzeirenses, que estavam cobertos de sangue e no chão. Suspeita de presidente da maior organizada do Palmeiras como mentor da emboscada Assim, a investigação policial aponta o presidente da Mancha Verde, Jorge Luiz Sampaio Santos, como o 'líder intelectual e principal interessado na ocorrência'. Afinal, as autoridades relembram um conflito anterior entre as organizadas em 2022. Na oportunidade, Jorge ficou machucado e teve seus documentos roubados pelos integrantes da Máfia Azul e, posteriormente, tornou-se alvo de insultos. Com isso, a polícia entende que o ataque foi uma espécie de vingança. "Jorge é o principal interessado e beneficiado da vingança tomada parte no último domingo. Como destacado pela AUTORIDADE, teve seu nome repetidamente aludido durante as agressões quando outros membros da torcida assim se identificavam como 'Tropa do Moacir" [falecido fundador da torcida, que morreu com 22 tiros em março de 2017] e 'tropa do Jorge'. (…) De grande influência e idolatria, nos termos da referência policial, Jorge tem evidente vínculo com os fatos criminosos", detalha documento do Ministério Público de São Paulo. "Nas imagens trazidas, com torcedores ensanguentados, alguns aparentemente desacordados, próximo de um ônibus em chamas, indivíduo com pedaço de ferro brada: 'é a Mancha, filha da p***, entendeu? É a Mancha, seu c****, entendeu? (chute na cabeça de uma das vítimas). Aqui é tropa do Moacir, c******, é a tropa do Jorge, seu arrombado'", complementa o documento. "Não restam dúvidas que Jorge é um indivíduo de alta periculosidade que tem uma influência grande dentro da torcida organizada Mancha Verde e que vem organizando eventos cada vez maiores, criminosos, perigosos, desastrosos, vergonhosos não só para o Esporte como para a Segurança Pública do Estado de São Paulo e do resto do país", aponta o relatório do inquérito policial. Presidente da Mancha Verde, Jorge Luiz Samapio Santos, é considerado o principal interessado na vingança – Foto: Arquivo pessoal / Jogada10 Constatação da presença de líderes da Mancha Verde Aliás, houve o reconhecimento em uma das imagens postadas da participação do vice-presidente da organizada do Palmeiras, Felipe Matos dos Santos. Fezinho, como é também conhecido, é identificado em uma das câmeras de segurança do estacionamento em Mairiporã. Ou seja, a avaliação é de que o mesmo seja um dos mentores da emboscada. Leandro Gomes dos Santos também aparece em alguns registros do crime. Ele tem relação próxima com a diretoria da Mancha Verde e estava em foto publicada nas redes sociais em período anterior ao conflito e ao lado de Jorge. Aliás, Leandro vestia o mesmo conjunto no decorrer do enfrentamento e no registro nas redes sociais. Por outro lado, até o momento, ainda não houve o reconhecimento do presidente da organizada do Palmeiras nos indícios.

Presidente da Mancha Verde, Jorge Luiz Samapio Santos, é considerado o principal interessado na vingança –
Foto: Arquivo pessoal / Jogada10

Veículos ligados a integrantes da torcida do Palmeiras Nas filmagens de câmeras no local do conflito ou em seus arredores, houve a presença de dois carros. No caso, um Celta, que constatou o envolvimento de mais dois suspeitos: Aurélio Andrade de Lima e Henrique Moreira Lelis. A dupla já participou de outro episódio policial, em 2011. "Ambos permanecem envolvidos e cometendo praticas delituosas, principalmente no âmbito esportivo", ressaltou a polícia. O outro veículo diz respeito a um HRV, do qual a propriedade é da companheira de um antigo componente da Mancha Verde, o "Lagartixa". De acordo com as investigações policiais, a avaliação é de que Neilo Ferreira Silva carrega a responsabilidade de ser um dos líderes nas brigas de torcida. "Lagartixa, lutador profissional de boxe e muay thai, é um dos linhas de frente da torcida nos embates contra outras torcidas e se intitula como sendo da pista na torcida", especificou o documento policial. Detalhes da investigação O episódio ocorreu, na manhã do último domingo (27), e contou com a participação de aproximadamente 150 torcedores de Palmeiras e Cruzeiro. Em um primeiro momento, o incidente foi registrado na Delegacia de Mairiporã (SP), que fiscalizou de imagens de câmeras de segurança e pediu que as vítimas realizassem exames junto ao IML. A Polícia Civil do estado de São Paulo conseguiu reconhecer uma parte dos agressores que foram responsáveis por uma morte e outros 17 feridos. Aliás, a identificação ocorreu por meio da emissão de sinais dos celulares dos suspeitos. Além da apreensão de imagens de câmeras de segurança da rodovia. Atualmente, o inquérito está sob a responsabilidade da Delegacia de Repressão as Delitos de Intolerância Esportiva (Drade).

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