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22/1/2018 10:51

Arrascaeta vira o "gringo" com mais jogos pelo Cruzeiro, 90 anos após 1º estrangeiro

Uruguaio completa 142 partidas com a camisa cruzeirense e marca nome na história do clube; confira a lista de todos que já passaram pela Raposa

Arrascaeta vira o gringo com mais jogos pelo Cruzeiro, 90 anos após 1º estrangeiro
Arrascaeta é o estrangeiro com o maior números de jogos com a camisa do Cruzeiro (Foto: Agênica I7/Mineirão)

No momento em que o uruguaio Arrascaeta vira o estrangeiro com mais partidas pelo Cruzeiro, com 142 jogos, o clube mineiro completa, nesta temporada, uma marca histórica. Há 90 anos, os primeiros jogadores de outros países começaram a atuar com a camisa, então verde e vermelha, do Palestra Itália - primeiro nome do clube -, e começaram a escrever a história de 56 estrangeiros.



O uruguaio Gutiérrez (primeiro gringo a sair de fora do país e vir a jogar no Cruzeiro) e o espanhol Carazo começaram a escrever a história dos atletas estrangeiros em meados de abril de 1928. A data não é exata do primeiro jogo de um estrangeiro com a camisa cruzeirense, mesmo porque, oficialmente, o Cruzeiro não computava os jogos do seu "scretch" B, time dos jogadores considerados reservas.

Em pesquisa nos jornais mineiros da época, o GloboEsporte.com encontrou relatos, por exemplo, que Gutierrez havia atuado na goleada por 8 a 2 sobre o Syrio em 8 de abril daquele ano, em partida considerada amistosa e a primeira do ano. Em outras publicações, diz-se que Piorra - um dos atacantes do Cruzeiro na época - jogou no time naquele dia, e não o uruguaio.



Oficialmente, Carazo foi o primeiro estrangeiro a atuar pela Raposa, na goleada por 4 a 1 sobre o América-MG, no campo do Barro Preto, em jogo que valeu a Taça Independência. Gutiérrez foi estrear na partida seguinte, já válida pelo então Campeonato da Cidade, quando o Cruzeiro venceu o Villa Nova, no campo do Barro Preto.

A história dos primeiros estrangeiros

Segundo o site oficial do Cruzeiro, Carazo chegou ao Brasil em 1904. Iniciou sua carreira no Tapira, clube amador de São Paulo. Teve passagens por outros times, como Antarctica e Linhagens, também paulistas, antes de jogar pelo Palmeiras, em 1927. Em 1928, se transferiu para o Cruzeiro junto com outros quatro jogadores do time paulista, ainda denominado Palestra Itália, onde ficou até 1933, na sua primeira passagem. Ele ainda atuou pela Raposa de 1936 a 1937 e de 1940 e 1942. O atacante nunca se naturalizou brasileiro, apesar de ter vivido desde a infância no país.

Fernando Carazo (terceiro da esq. para direita) é um dos maiores artilheiros estrangeiros da história do Cruzeiro (Foto: Reprodução/ Cruzeiro)

Carazo é um dos maiores artilheiros da história do Cruzeiro, com 44 gols em 113 partidas durante suas passagens. Ele só fica atrás do boliviano Marcelo Moreno, com um gol a mais e 93 partidas com a camisa azul e branca. Já Gutiérrez rodou entre o time principal e o reserva durante sua passagem. Oficialmente, segundo a Raposa, o atacante uruguaio tem duas partidas, sem gols marcados.



Entretanto, os jornais da época relatam outras partidas do jogador pelo Cruzeiro, mas pelos reservas. Por exemplo, atuou no time B em 04 de maio de 1928, num clássico com o Atlético.

Da Argentina a Camarões

Ao todo em história, o Cruzeiro teve jogadores de 14 nacionalidades. Todos os países da Conmebol (10) mais Alemanha, França, Itália, Camarões e Espanha já cederam atletas para a Raposa. A Argentina lidera com 14 atletas (quatro estão no atual grupo - Cabral, Romero, Messidoro e Mancuello). O Uruguai foi o segundo que mais cedeu (12). A Colômbia teve seis. O Paraguai, com cinco. Do Chile e do Equador vieram quatro. Camarões cedeu três atletas, a Bolívia teve dois, enquanto Peru, Venezuela, Itália, Espanha, França e Alemanha cederam um atleta cada um.

Técnicos estrangeiros na história do clube

Em seus 97 anos de história, o Cruzeiro teve três técnicos estrangeiros. O primeiro foi o uruguaio Ricardo Diéz, contratado em 1953. Foram 13 jogos sobre o comando dele: cinco vitórias, três empates e cinco derrotas. O argentino Filpo Nuñez foi o segundo, e em duas passagens. A primeira delas aconteceu em 1955, com 18 partidas. Em 1970, Nuñez voltou e comandou o time em 12 oportunidades. No total, foram 30 jogos, com 12 vitórias, sete empates e 11 derrotas.

Paulo Bento foi o último técnico estrangeiro no Cruzeiro (Foto: Washington Alves/Light Press)

O terceiro estrangeiro foi o português Paulo Bento. Contratado em 2016, para substituir Deivid, o técnico ex-seleção portuguesa não conseguiu ficar nem três meses. Após perder para o Sport na 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, deixou o clube com o time na vice-lanterna do Brasileiro. No total, Bento comandou o Cruzeiro em 17 jogos, 15 pelo Brasileirão e dois pela Copa do Brasil. Sob comando dele, o time conseguiu seis vitórias, três empates e oito derrotas, o que representa aproveitamento de 41,17% dos pontos.

2016 visitas - Fonte: Globo Esporte




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