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16/7/2014 09:13

Troca de comando e boas atuações dão esperanças a Goulart na Seleção

Jogador sonha com oportunidade com a amarelinha e vaga na próxima Copa do Mundo, que será realizada na Rússia, em 2018

Troca de comando e boas atuações dão esperanças a Goulart na Seleção
Ricardo Goulart acredita em chance na Seleção com novo treinador (Foto: Fernando Martins)

A renovação no comando técnico da seleção brasileira, após o fracasso na Copa do Mundo no Brasil, vem deixando em polvorosa toda a classe dos treinadores de futebol do país e até do exterior. Com os jogadores brasileiros, a expectativa não é diferente. O meia Ricardo Goulart, do Cruzeiro, não foge à regra e vê na chegada do novo comandante, que ainda será definido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), uma oportunidade e a realização de um sonho.

Ricardo Goulart foi um dos destaques do Cruzeiro na conquista do Campeonato Brasileiro do ano passado. No primeiro semestre deste ano, teve uma queda de rendimento, mas nos últimos meses retomou o bom futebol e voltou a ser uma das principais armas da Raposa, líder do Brasileirão 2014, para conquistar o bi nacional consecutivo e o quarto da história celeste.

O camisa 28, mesmo com atuações abaixo do esperado nos primeiros meses do ano, é o artilheiro do Cruzeiro na temporada, com 14 gols, seguido pelo atacante Marcelo Moreno, com dez. E a meta é se tornar artilheiro do Brasileiro para se credenciar cada vez mais como uma opção para o futuro treinador da Seleção.

- Quero fazer um bom Brasileirão, quero brigar para ser artilheiro. Porque assim estarei perto do meu sonho em ser um jogador da Seleção. Deve ser uma alegria muito grande no coração. Uma felicidade imensa. A gente vem crescendo, passa juvenil, sub-20, e nunca tive essa oportunidade de vestir a camisa da Seleção. Espero que o sonho aconteça e vou trabalhar muito para isso - avisou o meia.

Goulart não esconde o desejo de poder ser chamado para a Seleção. A frustrante participação do Brasil na Copa do Mundo - foi goleado por 7 a 1 para a Alemanha nas semifinais e, na disputa de terceiro lugar, foi derrotado por 3 a 0 para a Holanda - e a saída do técnico Luiz Felipe Scolari são vistas como brechas para que o jogador se tornar um ‘selecionável’.

- Isso está na minha cabeça. Infelizmente, o Brasil não fez uma boa Copa em casa. Mas agora tenho certeza que abrirá uma brecha e tenho comigo, sem desmerecer a ninguém, fazer um Brasileiro em alto nível para realizar meu sonho de defender a seleção brasileira. Não sei quem irá assumir, mas estou preparado para buscar um lugar na seleção. Sei que terão dois amistosos pela frente e vou trabalhar para ser chamado.

Golaço

Se ainda não vestiu a camisa do Brasil profissionalmente, Goulart já tem no currículo um feito que nem o maior jogador da história da Seleção teve: o gol marcado do meio-campo. Pelé tentou contra o Uruguai, na Copa de 70, mas a bola caprichosamente passou ao lado do gol de Mazurkiewcz. No amistoso contra o Chivas-MEX, nos Estados Unidos, durante a intertemporada realizada pela equipe celeste, o meia acertou de primeira um chute incrível, da linha do meio-campo, que encobriu o goleiro fechando o placar em 2 a 0, no final da partida realizada em El Paso.

- Foi um gol incrível. Durante a partida já tinha visto o goleiro adiantado. Fui para o vestiário pensando que precisaria de uma bola para tentar surpreendê-lo. Pressionei a marcação, ele dominou mal a bola e fui feliz em pegar o chute. E estávamos a favor do vento, isso contou muito também. Mas a primeira coisa que me veio à cabeça foi chutar. No momento não caiu a ficha do gol que fiz. Mas agora que vejo o reconhecimento pelo gol.


Ricardo Goulart revê tentativa de Pelé em marcar gol do meio de campo. Meia celeste atingiu feito (Foto: Fernando Martins)

O fato de ser um meia com características de artilheiro faz de Goulart um jogador diferente no futebol brasileiro. E é por aí que o atleta acredita ter condições de defender a Seleção, mas lembra que o esquema e os companheiros de Cruzeiro facilitam o bom desempenho.

- Sempre trabalhei finalizações. Perna direita, perna esquerda, cabeça. No começo, na escolinha em São José dos Campos, eu era atacante. Depois virei meia. O Marcelo Oliveira (técnico do Cruzeiro) trabalha muito comigo nesse sentido. Chegar ao ataque e encurtar essa distância entre o meio e o ataque. Já são dois anos marcando bastante gols e tenho uma média boa. O esquema facilita e jogar ao lado de grandes jogadores facilita bastante também.

1686 visitas - Fonte: Globo Esporte




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