Fotos: Washington Alves/Light Press

Líder isolado do Campeonato Brasileiro com 19 pontos, o Cruzeiro pode creditar seu excelente desempenho na competição ao seu eficiente ataque, o mais positivo do certame até a parada para a Copa do Mundo. Foram dezoito gols marcados em nove rodadas disputadas, números que são resultado de um trabalho realizado não apenas pelos jogadores em campo.

Do total de gols computados pela Raposa no torneio, metade deles foram anotados nos quinze minutos finais do primeiro e segundo tempo das partidas. Segundo o site Footstats, o Maior de Minas marcou quatro gols entre os 30 e 45 minutos do primeiro tempo, e outros cinco, entre os 75 e 90 minutos da etapa complementar.

As estatísticas não mentem e colocam em foco o bom expediente desempenhado pela preparação física celeste, que mesmo com a grande quantidade de jogos, possibilitou aos jogadores um rendimento de destaque até o final do primeiro semestre.

“Isto é resultado daquilo que a gente conseguiu desenvolver ao longo deste período, através de trabalhos físicos intensos, específicos e direcionados para aquilo que o atleta vai precisar durante o jogo. Voltamos as nossas atenções para as características de cada posição, aliando a fisiologia às atividades técnicas e táticas realizados em campo”, destacou o preparador físico da Cruzeiro, Juvenilson de Souza, em entrevista ao Site Oficial do Clube.



Com a parada para a Copa do Mundo, os atletas cinco estrelas receberam um descanso de 15 dias, seguindo viagem logo depois para os Estados Unidos, onde foi realizada a intertemporada cruzeirense. Passado o período de jogos e treinamentos em terras norte-americanas, Juvenilson mostra confiança em relação ao rendimento físico do time estrelado no recomeço do Campeonato Brasileiro.

“A gente já tinha uma base de jogos e treinamentos de praticamente seis meses e tivemos um período de pausa de recuperação de 15 dias, diferentemente do final do ano, quando você tem um mês ou até um pouco mais de parada, dependendo do atleta. Então, procuramos desenvolver treinos de força e potência, além de trabalhos preventivos com o objetivo de diminuir ainda mais a incidência de lesões musculares”, ressaltou o preparador.

“Pretendemos que a equipe possa resistir ao máximo à fadiga física e emocional, jogando em alto nível, atacando e recompondo em velocidade do início ao fim das partidas. A expectativa é a melhor possível, em virtude do que conseguimos trabalhar durante a intertemporada. Os amistosos e jogos-treinos realizados já dão indícios que a gente pode fazer isso no restante do Campeonato Brasileiro e também na Copa do Brasil”, finalizou.