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18/6/2014 13:31

[COPA 2014] Opinião: Falta de experiência da seleção preocupa para momentos decisivos

Deficiência ficou evidente no empate sem gols diante do México, em Fortaleza

[COPA 2014] Opinião: Falta de experiência da seleção preocupa para momentos decisivos
Ramires é um dos mais experientes da seleção
Vanderlei Almeida/AFP



A seleção brasileira tem um problema grave para a sequência da caminhada rumo ao hexacampeonato na Copa 2014. Mais grave até do que a deficiência dos laterais Daniel Alves e Marcelo, peças nulas nos jogos contra Croácia e México.

A falta de experiência do grupo convocado por Luiz Felipe Scolari ficou evidente no duelo contra o esforçado, mas limitado time do México, terça-feira (17), no Castelão, em Fortaleza, e pode pesar em momentos decisivos da competição.

O meio-campo da equipe é o setor que mais sofre com esse problema, e o torcedor brasileiro tem enormes motivos para se descabelar já contra Camarões, segunda-feira (23), em Brasília.

Oscar, que foi bem na estreia diante dos croatas, se escondeu no jogo atrás da marcação mexicana, e deixou claro que não tem cancha para assumir a responsabilidade de comandar a equipe no importante duelo marcado para o Mané Garrincha.

Willian, que entrou faltando pouco mais de oito minutos para o fim da partida no Castelão, sequer teve tempo para mostrar serviço, mas é tão jovem quanto Oscar e dificilmente dará ao time a maturidade necessária, mesmo que ganhe a posição do camisa 11.

A conclusão é óbvia: Felipão falhou ao não apostar em Kaká, Robinho ou Ronaldinho Gaúcho, que não vivem nem de longe seus áureos tempos, mas poderiam, com a rodagem e a bagagem que têm, impor respeito aos adversários e, principalmente, acalmar o próprio time.

Como o trio está assistindo à Copa pela TV, cabe a Thiago Silva e David Luiz, hoje formadores de uma das zagas mais caras do futebol mundial, chamar a responsabilidade para acalmar Marcelo, que há muito tempo joga apenas com o nome no Real Madrid, e Daniel Alves, inexplicavelmente titular do Barcelona há anos.

Se o capitão e seu futuro companheiro de Paris Saint-Germain tomarem as rédeas, a falta de experiência pode ficar para trás, mas, caso a zaga permaneça calada e sem ação como nos jogos contra croatas e mexicanos, o risco do Brasil dar vexame diante da própria torcida aumentará com a mesma intensidade da dificuldade dos jogos das próxmas fases.

1308 visitas - Fonte: R7




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