''O mundo não gira, ele capota!'' A giria que se tornou popular nos últimos anos certamente invadiu a mente de quem acompanhou a justa vitória do Cruzeiro sobre o Flamengo por 2x1 na noite deste domingo, no Mineirão. A Raposa criou mais. Dominou o rubro-negro de uma forma que nenhum time fez em 2025, mas não conseguia matar o jogo. Faltava o personagem central do duelo! Gabigol! Gabriel Barbosa decidiu a partida de forma cruel para os rubro-negros. Teve um pênalti para bater nos acréscimos. Perdeu, mas marcou no rebote da ótima defesa de Rossi. O goleiro do Flamengo foi o melhor em campo, o que dá a dimensão do volume ofensivo que a Raposa teve.
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Pautou o seu jogo em ataques rápidos e marcação muito forte o tempo inteiro. O time carioca passou longe de seu nível. Nem mesmo quando o rubro-negro foi derrotado pelo Central Córdoba, em pleno Maracanã, cedeu tantas chances e passou tanto tempo sem criar. Cássio fez duas defesas importantes, mas não foi exigido de forma tão regular quanto seu companheiro de função. Kaio Jorge também teve grande atuação em um Cruzeiro que mostra poder para incomodar os primeiros colocados.
Leonardo Jardim repetiu a base da equipe que vem reagindo na temporada, incluindo os retornos de Fagner, Lucas Silva, Wanderson e Matheus Pereira, que iniciaram no banco pela Copa do Brasil. William, Eduardo, Marquinhos e Gabigol foram para os suplentes. Filipe Luís contou com o retorno de Alex Sandro e pela primeira vez na temporada escalou aquele que talvez seja o seu time ideal.
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Uma das partidas mais esperadas da rodada não decepcionou nos primeiros 47 minutos. Cruzeirenses e flamenguistas fizeram um confronto de bom nível e variáveis interessantes. A Raposa mostrou muita disciplina tática para causar danos em pontos que o rubro-negro tem como fortes. Desafiou a capacidade dos cariocas em se defender de contragolpes. Marcou um gol assim! Não que o Cruzeiro tenha entrado em campo para marcar atrás e jogar somente em transições.
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A partir daí era hora de ser ''agressivo'' novamente na abordagem ao homem da bola. Foi desta forma que Lucas Romero desarmou De la Cruz na linha média, e Kaio Jorge disparou sem ser incomodado por Léo Pereira até bater da entrada da área e abrir o placar. Os zagueiros do Flamengo, sempre tão próximos do setor de meio-campo para inibir contragolpes rivais, cederam campo ao adversário desta vez. Foi fatal! O gol aumentou a confiança do Cruzeiro nesse tipo de jogada. Ela foi repetida mais duas vezes com perigo.