Desde 3 de junho de 2015, o Cruzeiro não consegue derrotar o Flamengo pela Série A do Brasileirão. Seja em casa ou fora, foram 13 partidas, com 11 vitórias do Flamengo e dois empates. O Cruzeiro perdeu os últimos seis jogos em que foi mandante. O torcedor do Flamengo conta com o aumento dessa freguesia para manter a liderança da classificação do Brasileirão, com 14 pontos, um a mais que Palmeiras e Bragantino. Um empate pode não ser suficiente. E é incrível, essas voltas que o futebol dá, que Gabigol esteja em posição para tirar seu ex-clube da ponta da classificação. O Cruzeiro é o quarto colocado, com dez pontos.
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E este tende a ser exatamente um duelo de eficiências ofensivas: neste início de Brasileirão, o Cruzeiro é a terceira equipe que menos finalizou (58 vezes, média 9,7), mas com a quarta maior eficiência, um gol a cada 8,3 tentativas, com sete gols marcados. O Flamengo tem mais que o dobro de gols (15), com a quarta maior produtividade ofensiva (87 finalizações, média 14,5), com a maior eficácia da elite nacional, um gol a cada 5,8 tentativas. Os indicadores de xG, que consideram características de cada finalização, como distância e número de jogadores entre a bola e o gol, entre muitas outras, ajudam a entender como as equipes vêm impondo níveis de ameaça diferentes.
As 87 finalizações do Flamengo tiveram potencial estatístico para virar 12 gols (11,84 xG), a maior do Brasileirão, e a equipe fez três gols a mais do que o esperado. As 58 finalizações do Cruzeiro (29 a menos) impuseram um nível de ameaça para cinco gols (5,06 xG), e a equipe fez dois mais.