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13/6/2022 13:46

Análise: Cruzeiro não faz jogo ruim, mas sente falta de individualidades em derrota de pouco impacto na tabela

Análise: Cruzeiro não faz jogo ruim, mas sente falta de individualidades em derrota de pouco impacto na tabela
Chegou ao fim a invencibilidade de mais de dois meses do Cruzeiro na Série B. Derrota por 1 a 0 para o Vasco, no Maracanã. Partida em que o time não teve atuação imponente, mas também não foi dominado em nenhum momento do confronto.

O Cruzeiro não teve atuação ruim, do ponto de vista coletivo. Também não foi brilhante, longe disso. Mas, em um duelo coletivamente equilibrado, a individualidade faz diferença. No lado do time celeste, não fez. Várias peças importantes estiveram apagadas.

Zé Ivaldo, Fernando Canesin, Léo Pais e Edu estão entre esses nomes. O primeiro, inclusive, teve falha decisiva no gol do Vasco, ao carregar demais a bola, perder, e ainda demorar na recomposição.

Getúlio cabeceou exatamente onde Zé deveria estar, em lance que o Cruzeiro não tinha nenhum dos três zagueiros dentro da área. Lucas Oliveira e Geovane precisaram sair em combate depois da bola perdida.

O Cruzeiro, no geral, teve muitas dificuldades na saída de bola durante o primeiro tempo. O Vasco subiu a marcação e conseguiu tirar, em muitos momentos, a opção de passes para Willian Oliveira e Neto Moura, essenciais no início de construção. Pezzolano disse, depois do jogo contra o CRB, que precisa encontrar mecanismos para fazer a dupla jogar em ocasiões como essa. De fato, o time depende muito deles.

Logo depois do gol, o Vasco recuou um pouco a marcação, deu liberdade à dupla de volantes, e o Cruzeiro cresceu. Teve entre 10 e 15 minutos de volume ofensivo. Nada mais. Nesse período, inclusive, não conseguiu criar chances claras. Primeiro tempo fraco e de menos intensidade que o rival.


O segundo tempo teve exatamente o cenário que propiciou crescimento do Cruzeiro na primeira etapa: Vasco recuado e time com campo até a intermediária. Mas a equipe carioca fez bem aquilo que se propôs, povoando a frente da área e quase sempre com dobras na marcação.

Pezzolano fez o que podia. Colocou Rafa Silva como segundo atacante, para ocupar mais a área; Machado entrou pelo lado direito, até para ganhar a finalização de meia distância e qualidade no cruzamento; ensaiou utilizar Bidu como um ponta direita (pediu para sair na sequência); com Jajá machucado, entrou com Daniel Junior.

Mas as peças não corresponderam. Rafa Silva e Daniel, aqueles que tinham maior potencial para mudar a cara do jogo, entraram mal. Individualidades, nesse caso, mais uma vez não fizeram diferença para o Cruzeiro. Bidu ainda teve chance boa, Machado assustou de fora da área, mas o domínio territorial não foi pressão, de fato.

Derrota para o Vasco, no Rio, com estádio lotado, é um tropeço que grande parte dos times da Série B vai ter. O Cruzeiro, apesar de ter apresentado problemas, também não foi dominado em momento algum. O jogo não fluiu como na maioria das partidas, mas a produção era ao menos para empate.

Mas a derrota faz parte, viria em algum momento. Virá em outros. Nesse caso, aconteceu em uma rodada de pouquíssimo impacto na tabela, onde a distância para o quinto colocado será de pelo menos 10 pontos. O mais importante é dar uma resposta rápida e seguir a trajetória imponente na caminhada pelo acesso, como deu depois de perder para o Bahia, na estreia.

933 visitas - Fonte: globoesporte




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