O primeiro ano de mandato de Wágner Pires de Sá, no Cruzeiro, termina com o saldo de dois títulos, mas ainda com um gosto de quero mais por parte do presidente azul e branco. O mandatário cruzeirense avaliou como positivo seu primeiro ano, projetou algumas mudanças na equipe e voltou a reclamar dos pontos perdidos no Campeonato Brasileiro, que segundo ele, teriam sido perdidos por causa de erro arbitragem, além do episódio na Libertadores com Dedé.
Em 2018, o Cruzeiro venceu o Campeonato Mineiro e a Copa do Brasil. Para Wágner Pires de Sá, saldo positivo. Para o próximo ano, ele prometeu mudanças pontuais na equipe cruzeirense e disse que o time vai em busca dos títulos do Mineiro, Copa do Brasil, Libertadores e Brasileiro.
- Nós fizemos o que tínhamos que fazer, trabalhamos, a equipe é excelente. E pretendemos manter a equipe para o ano que vem e, eventualmente, com pequenos acertos pontuais. Temos uma equipe competitiva, esperamos disputar as quatro competições, disputar e ganhar.
Para a próxima temporada, boa parte do elenco deve continuar na Toca da Raposa. Quem sair deverá ser por alguma troca ou negociação que valha à pena para o clube mineiro. Laterais e um atacante de velocidade são o foco da diretoria cruzeirense no mercado.
Leia também:Desejo e salário podem tirar Sóbis do Cruzeiro em 2019
Entretanto o dirigente voltou a lamentar os pontos perdidos pelo Cruzeiro na Libertadores e a forma como o time foi eliminado na Libertadores, com a polêmica expulsão de Dedé no jogo de ida das quartas de final contra o Boca Juniors, na Argentina.
- Infelizmente, uma delas (Libertadores) nos foi tirada fora dos gramados, e não é reclamar nem nada. Eles dizem (que os times brasileiros não têm força na Conmebol) e até parece que é verdade, porque eles falam espanhol. E nós, infelizmente, falamos português. No próprio Brasileiro tivemos sete gols anulados. Isso prejudicou o time. Foram 14 pontos que perdemos, e que estaríamos disputando o título do Brasileiro.
O dirigente ainda lamentou o calendário dos clubes brasileiros e comparou a situação dos jogos do técnico Mano Menezes com o do Boca Juniors.
- Jogamos mais do dobro (de vezes) que jogaram os times argentinos. Nós, outro dia, estávamos fazendo uma comparação. Nosso técnico já vem há mais de dois anos dirigindo o Cruzeiro Esporte Clube. O técnico do Boca tinha dois anos e seis meses, o Mano tinha dois anos. E o técnico do Boca Juniors tinha feito 90 partidas, o técnico Mano Menezes tinha feito 180 partidas, ou seja, ,o dobro. O calendário nos traz muito estresse. Espero que os organizadores comecem a pensar nisso com mais tranquilidade.
Cruzeiro, reforços