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5/6/2015 08:29

Sem stress: conheça os planos de Marcelo para suas “férias forçadas”

Treinador quer aproveitar tempo longe do futebol para curtir as coisas simples da vida

Sem stress: conheça os planos de Marcelo para suas “férias forçadas”
Marcelo Oliveira conquistou dois títulos brasileiros no comando do Cruzeiro, em 2013 e 2014 (Foto: Maurício Paulucci)

Uma mesa de bar, um almoço com a família, uma cervejinha, um frango com quiabo. Esta é uma rotina que Marcelo Oliveira não está muito acostumado. Imerso, há mais de dois anos, na alta frequência do dia a dia do Cruzeiro, com treinos, viagens e jogos, o treinador, agora em “férias forçadas”, dá uma freada no cotidiano. Paz? Que nada. O celular toca o tempo inteiro. Entre as ligações de agradecimento pelos serviços prestados ao time celeste e as despedidas dos amigos que fez em sua passagem pelo clube, chegam propostas para comandar novas equipes. Ele descarta negócios com clubes brasileiros, que têm treinador no cargo. De fora, já pintaram ofertas da China, Emirados Árabes e do Besiktas, da Turquia.

No momento que o celular para de tocar e o assunto deixa de ser futebol, Marcelo Oliveira se vê livre para falar de uma vida que há tempos não vive. Mas antes de falar dos seus planos, o treinador, como um apaixonado que ainda não esqueceu um antigo amor, se lembra de um "causo" engraçado, da época em que ainda era técnico da Raposa. Na ocasião, Marcelo treinava a equipe celeste para um amistoso, realizado neste ano, contra o Londrina, no estádio do Café.

- Fomos treinar no CT do Londrina no dia anterior ao jogo, só que lá estava a equipe deles concentrada, junto dos demais funcionários. Então, reuni os jogadores e falei: “Vamos fazer um treino tático, só que tem muito observador do Londrina aqui. Então, é o seguinte, vamos colocar um time diferente hoje e vocês cumpram essa função. Vou botar o Bruno Rodrigo de centroavante, o Marquinhos jogando de lateral direito – relembrou.

- Eles foram ouvindo, sérios, mas teve um momento que eu não consegui segurar, comecei a rir e todo mundo riu ao mesmo tempo. Os jogadores em certo momento acharam que íamos fazer aquilo mesmo, para disfarçar, o que seria um absurdo – completou, aos risos, o treinador.
Causos e histórias a parte, Marcelo, sem amarras, falou com o GloboEsporte.com sobre a volta à vida de cidadão comum e revela três atividades que ele pretende fazer, agora que não comanda mais o Cruzeiro.



Se “não há lugar como o nosso lar”, podemos dizer que não há comida melhor do que aquela feita em casa. Acostumado a fazer suas refeições diárias ao lado dos jogadores e comissão técnica, Marcelo não vê a hora de sentar ao lado de sua família e comer uma boa e velha comida caseira.

- Sentia falta de encontrar com o meu sogro e com a minha família no fim de semana para comer um franguinho com quiabo ou uma boa feijoada. Essas coisas que são básicas e simples da família mineira fazem falta para quem está frequentemente fora – colocou Marcelo, que admite levar jeito na cozinha.

- Sei fazer algumas coisas, porque morei muito tempo sozinho. Sai uma macarronada, um bom arroz, uma omelete um pouco mais recheada, mas não é muita coisa não. Normalmente alguém faz a comida, embora a minha esposa e a minha filha, Camila, cozinhem muito bem – completou.



Em dois anos de Cruzeiro, Marcelo Oliveira acompanhou enredos vitoriosos, dignos das telonas. Mas, após a sua saída do clube, tudo o que o treinador quer mesmo é curtir um cineminha com a esposa.

- Gostava de fazer coisas simples, como ir à missa no domingo. É uma coisa que fazíamos antes e que a minha família continua fazendo, mas que eu tinha dificuldade, porque tinha que ficar concentrado, viajando. Gostava também de ir ao cinema, às vezes com a esposa, muitas vezes até sozinho. Sou muito eclético, às vezes ela gosta mais de um filme romântico, outras vezes gosto mais de um drama.



Tática, treino em dois períodos, preleção. Estas palavras devem ser temporariamente esquecidas por Marcelo Oliveira, que se revela um adepto de biografias. Mas boleiro que é boleiro, não esquece a bola de lado. O treinador promete curtir o tempo livre ainda com bastante futebol, batendo uma pelada com o filho.

- Gosto muito de ver entrevistas e programas sobre a biografia de artistas. Talvez tenha a oportunidade de ler um pouco mais, buscar uma leitura a mais sobre o esporte, sobre o futebol especificamente. Mas, neste tempo, vou, talvez, fazer mais ginástica, caminhadas, um cineminha duas ou três vezes por semana. Vou ter tempo de ler um bom livro, sair com a família, jogar uma bola com o meu filho.

951 visitas - Fonte: Globoesporte.com




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