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15/5/2015 09:35

Cidade Azul

Cruzeirenses curtem de alma lavada o dia seguinte à vitória sobre o São Paulo, nos 90 minutos e nos pênaltis, que deu à Raposa a vaga nas quartas de final da Libertadores

Cidade Azul
João Paulo viu o triunfo celeste longe de Júlia, a namorada atleticana

A noite antagônica vivida na véspera pelos torcedores de Cruzeiro e Atlético foi combustível para uma quinta-feira movida a provocações. Não teve um grito de celebração celeste que, de alguma forma, não tirasse uma casquinha da eliminação do Galo, derrotado pelo Internacional, por 3 a 1, no Beira-Rio, poucas horas depois da sofrida classificação da Raposa, que venceu o São Paulo nos pênaltis (4 a 3) depois de triunfo por 1 a 0, no Mineirão, avançando às quartas de final da Copa Libertadores.

“Ainda bem que ele nem estava comigo na hora e também não ficou fazendo graça quando me viu”, brincou a atleticana Júlia Terra, que preferiu ver os jogos longe do namorado, o cruzeirense, e também estudante de arquitetura, João Paulo Gomes Ferraz. “Estava apreensivo e, quando é assim, é melhor assistir sozinho, vendo pela TV e ouvindo pelo rádio, que a transmissão é mais rápida. A ansiedade estava grande”, afirmou ele.

A ansiedade também tomou conta Francielle Oliveira que teve de acompanhar a disputa de pênaltis pela narração de amigos em mensagens de celular. “Estava na aula e, como estava na aula de anatomia, não podia comemorar. Quando soube da vitória, saí para comemorar sozinha, mas sem fazer muito barulho”, lembra a estudante de fisioterapia.

Quem também escutou muita provocação foi o empresário atleticano Guilherme Fiúza, que teve de ir até uma loja exclusiva do Cruzeiro para comprar uma camiseta para o primo João Paulo, que mora em Nova York. “Estou indo pra lá e vou ficar hospedado na casa dele. Fazer o quê? Tive de escutar...”, brincou.

ÍDOLO O dia celeste também foi de exaltação, sobretudo a um herói: Fábio. A camisa 1 do goleiro que defendeu dois pênaltis do tricolor foi a mais procurada na loja Maior de Minas, no Barro Preto. “Nossa venda cresceu 30% em relação a uma quinta-feira normal e a maioria está atrás das camisetas branca ou amarela do Fábio, que tem uma forte identificação com a torcida”, afirmou o gerente Reinaldo Salgueiro.

852 visitas - Fonte: Superesportes




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