Técnicos de Atlético e Cruzeiro, Levir Culpi (E) e Marcelo Oliveira (D) falaram sobre partidas às 11h

A adoção do horário das 11h de domingo foi um dos assuntos mais discutidos na semana que marca a abertura de mais um Campeonato Brasileiro. E os clubes mineiros não escaparam do teste da entidade. O Cruzeiro recebe a Chapecoense, no dia 21 de junho, no Mineirão, no novo horário. Já o Atlético encara o Joinville, no Independência, dia 28. Porém, a novidade foi bem aceita por ambas as equipes, mesmo havendo pedidos para repensar a questão dos jogos em estados mais quentes.

O técnico Levir Culpi foi à favor do teste e disse que os jogadores não sentirão diferença, pois já estão acostumados a treinar nesse horário. “É uma situação polêmica. Prefiro jogar 11h do que às 22h. Cada um tem seu argumento. Mas não vejo problema, até porque nós treinamos pela manhã e estamos acostumados. O problema é que o Brasil tem o tamanho de um continente. Não dá para jogar em Manaus ou em Goiânia às 11h. Por isso, a CBF precisa ter bom senso. Se quiserem marcar, vamos jogar. Esse novo horário dá para entrar no calendário, desde que ele seja pensado”.

No Cruzeiro, que recebe a Chapecoense dia 21 de junho, no Mineirão, pelo novo horário, a mudança foi recebida com naturalidade e a certeza de que exigirá algumas precauções na preparação dos atletas. “Teremos de ter atenção especial com a alimentação e a hidratação dos jogadores. Mas estamos prontos para deixá-los preparados, até porque alguns já atuaram neste horário, principalmente nas categorias de base, onde é comum jogos pela manhã”, diz o fisiologista Eduardo Pimenta. O técnico Marcelo Oliveira acrescenta outra preocupação: “Os atletas terão de acordar bem mais cedo que estão acostumados, pois têm de se alimentar entre três horas e meia e três horas antes das partidas.