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9/5/2015 08:35

Jogando por música

Cruzeirense Gabriel Melo e atleticano Júlio Costa Val homenageiam clubes com novas músicas

Jogando por música
Cruzeirense Gabriel Melo e atleticano Júlio Costa Val homenageiam clubes do coração com novas músicas

Qual o tamanho da paixão que Atlético e Cruzeiro exercem sobre seus torcedores? Gritar, cantar, xingar em estádios, todos os fãs do futebol já conhecem e estão acostumados a ver. Mas esse amor pelo clube estrelado e pelo das listras em preto e branco transcende as quatro linhas do gramado. Coincidentemente, em ato de devoção simultânea, dois compositores – o atleticano Júlio Costa Val e o cruzeirense Gabriel Melo resolveram homenagear o momento de suas paixões. O primeiro fez um samba exaltando o sentimento do torcedor alvinegro. O segundo, um novo hino para os celestes.

"Já tinha essa ideia havia muito tempo, por achar que o hino celeste é ultrapassado. É uma música dos anos 1960, que não reflete os tempos atuais. O hino existente não mostra o que o time é verdadeiramente, envelheceu"
Gabriel Melo

Gabriel Melo, de 33 anos, cantor e guitarrista da banda de pop rock Sigma 6, de Arcos, sempre se sentiu incomodado com o hino do time do coração, por não considerá-lo atual, para cima, empolgante. Diante dos últimos sucessos do Cruzeiro, resolveu ajudar e compôs nova música, que pretende apresentar ao presidente do clube, Gilvan de Pinho Tavares, além de vê-la adotada pela China Azul.
Juarez Rodrigues/EM/D.A Press


Ele conta que a paixão pela Raposa começou cedo. “Sei que meu avô Gilberto, já falecido, era atleticano e queria que eu também fosse. Dizem que me dava camisas do rival, quando eu ainda era de colo. Mas o tempo foi passando e meu pai, Fausto, trabalhou na calada da noite: ele me colocava vestido de Cruzeiro e me punha para ver os jogos. Aí, ainda pequeno, nasceu essa minha paixão.”

A inspiração, diz, surgiu das provocações que sofria de atleticanos. “Aquilo me incomodava muito, como, tenho certeza, não agrada a nenhum cruzeirense. Além do mais, já tinha essa ideia havia muito tempo, por achar que o hino celeste é ultrapassado. É uma música dos anos 1960, que não reflete os tempos atuais. O hino existente não mostra o que o time é verdadeiramente, envelheceu.”

Depois de decidir mudar essa história, Gabriel compôs a letra e pediu auxílio ao primo Gustavo Melo, que mora no Canadá e trabalha com Redações Profissionais Internacionais. “Ele me ajudou de pronto. Entendeu o espírito da coisa e participou da parte musical da composição. A gente ficava no computador, conversando e trocando mensagens. Foram três meses para fazer a letra e dois para musicá-la.”

O resultado foi ao encontro do desejado por Gabriel. “Um hino, para mim, exige garra, tem de mexer com o time, e essa música tem esses ingredientes. Espero que seja adotado e seja a inspiração de muito mais títulos.”

Segundo autor, a “roupagem” da música é o pop rock, mas a estrutura melódica e a letra permitem variações em outros ritmos. “É uma composição bem atual, mais proporcional aos dias de hoje.”

1053 visitas - Fonte: Superesportes




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