Marcelo Oliveira conseguiu dar liga ao Cruzeiro nos primeiros meses de trabalho em 2013. Os frutos foram colhidos na sequência, em 2014, com a permanência de grande parte do elenco e o segundo título de campeão Brasileiro.

A mesma missão vivida há dois anos se repete em 2015. A pressão agora é diferente, pois o técnico mudou de aposta do presidente Gilvan para comandante da prateleira de cima no país. Porém, não foi apenas isso que mudou. A venda de jogadores do último ano e as lesões atrapalham o treinador na remontagem do elenco.

“A primeira situação é que perdeu-se seis a sete jogadores de um time titular que vinha jogando há quase dois anos. Mesmo que estejamos em maio, o Ceará está fora, o Dedé está fora, o Bruno estava fora, o Willians voltou, o Marquinhos voltou. Além das características destes jogadores. Acho que esse somatório,de coisas é o que está dificultando encaixar o time da forma que a gente quer”, disse Marcelo Oliveira.

A resposta que o técnico precisa pode estar em mexidas pontuais nos titulares. Nesta sexta-feira, Marcelo Oliveira indicou que pode mudar algumas peças para ter o retorno técnico esperado.

”Tenho esse pensamento sim, não está jogando como a gente previa, como a gente quer. Vamos mudar um pouquinho a forma de jogar. nessa mudança substancial que tivemos de um ano para o outro, não estamos encaixando bem”, completou.

O Cruzeiro inicia o Brasileiro de olho na disputa da Libertadores. Depois do jogo contra o Corinthians, pelo Nacional, a Raposa recebe o São Paulo, no Mineirão, pelo torneio continental. A partida vale o foco de todo o primeiro semestre, pois a equipe terminou eliminada na semifinal do Campeonato Mineiro e terá a sequência do Nacional e Copa do Brasil no restante de 2015.