Fábio foi muito acionado na partida do Morumbi (Foto: Marcos Ribolli)

Uma das partidas mais memoráveis do goleiro Fábio na carreira. É assim que o próprio camisa um do Cruzeiro irá se lembrar da derrota por 1 a 0 para o São Paulo, no Morumbi, pelo jogo de ida das oitavas de final da Taça Libertadores 2015. Atuação do nível que o goleiro teve no primeiro jogo da final da Libertadores de 2009, quando foi o responsável direto por parar o time de Verón, o Estudiantes, da Argentina, no empate sem gols em La Plata. Fábio pegou até pensamento no primeiro duelo da decisão.

Foram defesas à queima-roupa, no contrapé, de chute de longa distância, de bola desviada na zaga e no cantinho do pé da trave. Fábio só não parou uma cabeçada de Centurión, após o argentino subir livre e cabecear no canto direito. A bola ainda bateu no goleiro cruzeirense e entrou. Muitos podem achar que a bola era defensável. E era, se comparada às dificuldades das defesas anteriores, mas o arqueiro celeste foi o menos culpado do lado azul pela derrota.

O goleiro sabe que a participação individual foi quase impecável e deixou o estádio feliz com a atuação.

- Acho que foi importante. Fico feliz pelo jogo que fiz. Pude ajudar a equipe em vários momentos. Mas estou ciente de que devemos fazer uma grande partida em Belo Horizonte e espero sair ainda melhor.

Fábio sabe que o Cruzeiro precisa vencer por dois gols de diferença para se classificar, na próxima quarta-feira, dia 13. Na visão dele, a derrota mínima no jogo de ida será capaz de fazer com que a Raposa entre focada no objetivo de ter que fazer o resultado para passar às quartas.

- Dentro das dificuldades que tivemos, mesmo com a derrota, muda pouca coisa. Às vezes, se tivéssemos levado o empate, não entraríamos como deveríamos lá em Belo Horizonte. Temos que entrar focados, em busca do resultado desde o início no Mineirão.