Torcedor solitário no Mineirão, médico Marcos Henrique quase viu seu clube do coração vencer o Cruzeiro

O Mamoré não estava sozinho no empate desta noite, contra o Cruzeiro, por 1 a 1, no Mineirão. Mas foi quase isso. O médico Marcos Henrique, de 30 anos, foi o único torcedor do Sapo a se aventurar no setor de torcida visitante do Gigante da Pampulha.

Mesmo solitário, Marcos vibrou muito no gol do Mamoré. Natural de Patos de Minas, ele reside em Belo Horizonte e conta que este é o segundo jogo do time do coração em que ele comparece na capital mineira.

“Fui a uma partida contra o América, no Independência, mas havia outros torcedores comigo. Hoje, fiquei surpreso, cheguei e pensei que encontraria uns 30 ou 40 torcedores do Mamoré, como foi contra o América, mas sou o único”, disse o médico. Ele acredita que a ausência de companheiros nas arquibancadas ocorreu por causa do alto preço do ingresso: R$ 120.

Um fato curioso se revelou durante a conversa de Marcos com a reportagem. Ele explicou que é cruzeirense e mostrou, inclusive, seu cartão de sócio do futebol. Mas, quando o Mamoré joga, as raízes do médico falam mais alto.

“Eu vou aos jogos do Cruzeiro, sou sócio, mas a cidade natal prevalece quando o jogo é contra o Cruzeiro”, revelou. Apesar disso, Marcos garante que não se frustrou com o empate no Mineirão, nesta quarta. "Neste jogo, não sofro com nenhum resultado. Seja vitória, empate ou derrota, estou sempre no lucro”.

Fora do setor de torcida visitante, outros três torcedores do Mamoré compareceram ao Mineirão, nesta quarta: a esposa e os dois filhos do médico do clube, Max Bolívar. Eles ficaram em um setor especial do estádio.