Klose foi titular contra a França, mas tem presença incerta no Mineirão (Foto: Getty Images)
A Alemanha dorme nesta segunda-feira certamente ciente do time que mandará a campo para encarar o Brasil, nesta terça, às 17h, no Mineirão, mas sem tornar pública a escalação. A estratégia é deixar alguma pulga atrás da orelha de Felipão. Afinal, há duas possibilidades de variações no time: uma envolvendo Lahm, outra referente a Klose.
O centroavante, que pode quebrar o recorde de gols de Ronaldo em Copas do Mundo (15), começou como titular na vitória de 1 a 0 sobre a França, mas não teve bom rendimento – justamente em dia de atuação sólida dos alemães. Por isso, pode dar lugar a um jogador de maior movimentação. É o caso de Schürrle, seu substituto no jogo do Maracanã.
Com Lahm, é total a tendência de manutenção na lateral direita. Foi assim contra a França. Na primeira fase, porém, para amenizar o déficit físico de Khedira e Schweinsteiger, ele reforçou o meio-campo do time – com Boateng na lateral.
- Todos os jogadores estarão com bom condicionamento. Analisarei nossa escalação esta noite e amanhã (terça-feira). Falarei com o time sobre isso – desconversou o técnico Joachim Löw.
Philipp Lahm deve ser mantido como lateral contra o Brasil (Foto: Getty Images)
Sobre a escalação do Brasil, com a ausência de Neymar, o comandante alemão não se mostrou muito preocupado. Diz que sua equipe estará preparada para qualquer formação verde-amarela – mais defensiva ou mais ofensiva.
- O Brasil, até onde sei, sempre joga com três no meio, e o Neymar não está lá, pois joga mais à esquerda. O Hulk também vai, e tem o Oscar. Há ainda Luiz Gustavo, Fernandinho e outros que acho que ficam um pouco mais na defensiva. Mas é possível atacar assim. Veremos isso na escalação. E obviamente temos variação na nossa equipe. Estaremos prontos para enfrentar qualquer escalação.
Brasil e Alemanha se enfrentam às 17h no Mineirão. O vencedor pega Argentina ou Holanda na final.