O diretor interino do futebol do Cruzeiro, Paulo André, enfatizou que a diretoria não interfere na escalação do time celeste. Segundo ele, a relação de jogadores para os jogos é feita a partir dos critérios de avaliação da comissão técnica, e os treinadores têm 100% de autonomia nas decisões técnicas, táticas e estratégicas.
Paulo André ressaltou que as questões de logística não são de ordem dos técnicos, como por exemplo, a definição de escalas durante as viagens para jogos. Ele explicou que a vontade do treinador é considerada em questões como a quadra de tênis na Toca II e a montagem do elenco, mas que a diretoria busca evitar conflitos internos e pensar no bem do clube a longo prazo.
Em entrevista na Toca da Raposa II, Paulo André buscou esclarecer a declaração "polêmica" do diretor de futebol do Vasco, Pedro Martins, sobre "não dar a chave" do clube para qualquer treinador. Segundo Martins, a intenção não é simplesmente entregar a chave para um treinador e torcer, mas sim fazer escolhas pensando no futuro e no bem da instituição.
Nas últimas semanas, a torcida do Cruzeiro tem questionado a possibilidade de a direção influenciar na escalação da equipe, devido às oportunidades dadas a jogadores contestados em contrapartida com a pouca utilização de novos reforços e jogadores da base. Isso tem gerado debates sobre a transparência nas decisões e a busca por um equilíbrio entre as escolhas técnicas e a visão estratégica da diretoria.