Auxiliar técnico de Nicolas Larcamón no Cruzeiro, Damian Ayude revelou como era o contato com Ronaldo Nazário, gestor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. Ao ‘Diário Olé’, nesta quinta-feira (25), ele afirmou que o treinador e o empresário se deram bem. Ainda assim, ele julgou a demissão como “precipitada”. “Não tivemos tanto (contato). Ele ia e vinha. Estava por vezes na Europa, por vezes no Brasil, mas não ia tanto para Belo Horizonte. Mas, eu o agradeci por pertencer a um clube tão grande. As vezes que a gente se viu, ele foi gente boa. Até a final (do Mineiro), em que ele tomou uma decisão precipitada (risos). Foi um pouco precipitado. Mas a verdade é que a gente se dá bem”, contou o profissional.
Demitidos em 8 de abril, Ayude, Larcamón e os demais argentinos permaneceram na Toca II por 110 dias. Foram 14 jogos à frente do time celeste, sete vitórias, quatro empates e três derrotas (aproveitamento de 59,52%). O contrato de Nico havia sido assinado até dezembro de 2025.
Ainda que os números do Cruzeiro em 2024 fossem positivos, Larcamón amargou duas duras eliminações. A equipe celeste caiu ainda na primeira fase da Copa do Brasil, de forma vexatória, para o Sousa-PB. Com dois gols do atacante Danilo Bala nos minutos finais do jogo, a Raposa perdeu por 2 a 0 no encharcado campo do Estádio Antonio Mariz, em Sousa. Posteriormente, perdeu a final do Estadual para o Atlético, sob a presença de mais de 61 mil cruzeirenses no Mineirão, em Belo Horizonte. Com a vantagem do empate no placar agregado, os celestes chegaram a sair na frente, mas levaram a virada e foram derrotados por 3 a 1 . No dia seguinte ao jogo, o técnico foi demitido.