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21/4/2024 04:16

Cruzeiro tem péssima performance, derrota incontestável e flerta com goleada no ano.

Atuação desastrosa do Cruzeiro resulta em derrota para o Atlético, evidenciando falhas táticas e defensivas no clássico.

Cruzeiro tem péssima performance, derrota incontestável e flerta com goleada no ano.

Não há contestação na derrota do Cruzeiro para o Atlético-MG. E o placar poderia ser até mais elástico do que 3 a 0. O time teve a pior atuação do ano na Arena MRV e levou um banho de água fria em meio ao bom início de Campeonato Brasileiro. + ? Clique aqui e siga o canal da torcida do Cruzeiro no WhatsApp! Mais notícias do Cruzeiro Atuações: volantes contribuem para noite desastrosa; Matheus Pereira é único lúcido Seabra lamenta derrota e espera que primeiro tempo "não se repita" A exemplo do que ocorreu no segundo tempo contra o Alianza, o Atlético nem sequer precisou fazer força para dominar o Cruzeiro . Depois de um início de jogo morno, onde o time de Fernando Seabra até estava ajustado, o rival começou a encontrar espaços que não foram fechados, mesmo diante da clareza sobre os pontos fortes adversários. Assim como diante do Fortaleza, o Cruzeiro teve dificuldades para marcar as laterais do campo. Manteve o esquema com três volantes, mas foi vulnerável ao extremo. Bem antes do gol marcado por Zaracho, o Scarpa, autor da assistência, mostrava que o jogo seria com ele. E tinha mesmo que ser. Afinal, ele simplesmente foi "esquecido" pela marcação. O problema se deu pela falta de entendimento do Cruzeiro em relação ao que o Atlético fazia na última linha de ataque. Arana abria pela esquerda, Scarpa fazia o mesmo pela direita, e a equipe celeste não conseguia "alargar o campo" em igual proporção para fazer a marcação. A culpa, em si, nem sempre é dos laterais, mesmo que William e Marlon tenham feito jogos abaixo, principalmente em relação à agressividade nos combates de um contra um. Faltou apoio a eles. Na esquerda, por exemplo, Arthur Gomes deveria marcar o corredor utilizado por Scarpa, enquanto Marlon fazia o balanço, fechando a marcação com a posse alvinegra do lado oposto. O meio-campo do Cruzeiro também prejudicou o time no aspecto defensivo. Os três volantes não deram apoio aos laterais para dobra e nem competiram pelo centro do campo. Filipe Machado, Lucas Silva e Ramiro correram muito, mas correram errado. Não encontraram seus lugares. Com a bola, pouco agregaram. O Atlético competiu mais pela posse e, técnica e taticamente, dominou completamente as ações a partir do primeiro gol. Fez três no primeiro tempo sem sequer imprimir o ritmo que imprimiu, por exemplo, na etapa inicial da final. Construiu o placar com inteligência, explorando os espaços deixados pelo rival e levando a partida com o ritmo que queria. O segundo tempo teve o cenário dos primeiros minutos da etapa inicial. Um jogo morno, com relativa posse do Cruzeiro , mas com baixíssima efetividade. Teve gol anulado, defesa do Everson, bola rondando a área, mas não foi dominante em nenhum momento. Ainda usando a final do Mineiro como comparativo, o Cruzeiro foi pior do que naquele segundo tempo e não deu nenhum indício de reação. Defensivamente, sofreu menos. A rigor, o Atlético teve uma chance claríssima, com Paulinho, além de cruzamento perigosos com Scarpa. Em parte, tem a ver com ajustes no Cruzeiro , que passou a ter Barreal ajudando Marlon na esquerda. Mas, também, não dá para ignorar a postura do rival, que optou por dosar a partida, ter menos a bola e tentar explorar contra-ataques. Todo esse cenário faz com que seja possível dizer, sem medo, que o Cruzeiro escapou de uma goleada no clássico. Espaço e oportunidades para o rival não faltaram. Poderia ter finalizado bem mais do que as nove vezes. O sistema com três volantes se ajustou bem contra o Botafogo, mas não funcionou diante de Fortaleza e Atlético. Há muito campo a ser percorrido por Lucas Silva e Ramiro, principalmente quando há perda no campo ofensivo. A velocidade de recomposição e a agressividade nos combates, nesses dois jogos, estiveram distantes do ideal. Assim, há indícios de que mudanças precisam ser feitas. Seja em peças - para corrigir esses erros sistemáticos do meio-campo e do atacante de beirada - ou no esquema. Seabra fez bem em tentar alterar a estrutura da equipe, há três jogos, mas também precisa ler rapidamente quando for necessário refazer a rota. Assista: tudo sobre o Cruzeiro no ge, na Globo e no Sportv

Paulinho, do Atlético-MG, em disputa de bola com Marlon, do Cruzeiro — Foto: Gilson Lobo/AGIF
Paulinho, do Atlético-MG, em disputa de bola com Marlon, do Cruzeiro — Foto: Gilson Lobo/AGIF

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