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20/4/2024 23:18

Como o Galo explorou as laterais para superar o Cruzeiro no clássico.

Vitória atleticana sobre o maior rival com estratégia inteligente e qualidade técnica em campo.

Como o Galo explorou as laterais para superar o Cruzeiro no clássico.

A torcida atleticana esperou alguns meses para isso, mas a vitória sobre o maior rival dentro de seu novo estádio veio de forma categórica na noite deste sábado. Com muita sabedoria para explorar um detalhe defensivo que o Cruzeiro já tinha apresentado nos três primeiros jogos com Fernando Seabra, brincou de inverter o lado da jogada e desequilibrar com a qualidade de Arana e Scarpa. Em todas as partidas com o novo comandante a Raposa vinha marcando com apenas três homens na linha de meio-campo. Talvez uma opção para ter Rafa Silva e Arthur Gomes menos desgastados ao não obrigar ambos a retornarem pelos flancos, se alinharem aos três homens de meio, e dobrarem a marcação com William e Marlon. Muito dos 3x0 para o alvinegro passam por esse ponto. Deixá-los mais soltos ao recuar o bloco de marcação cobrou um preço altíssimo diante de uma equipe com mais qualidade técnica e organização para explorar isso. Escalações Gabriel Milito escalou a equipe com apenas um zagueiro de origem: Jemerson. Battaglia fez a dupla com ele no momento defensivo. Otávio e Alan Franco foram os volantes. Zaracho o meia pela esquerda. Já Fernando Seabra não teve Lucas Romero. Escalou Machado como primeiro volante. João Marcelo seguiu compondo a defesa com Neris.

Como Atlético e Cruzeiro iniciaram o duelo válido pela 3ª rodada do Brasileirão 2024 — Foto: Rodrigo Coutinho
Créditos: Rodrigo Coutinho

O jogo O Cruzeiro começou bem a partida. Marcando no campo de ataque com Matheus Pereira, Rafa Silva e Arthur Gomes combatendo os três homens da saída de bola atleticana; e Ramiro, Lucas Silva e Machado oferecendo um suporte logo atrás, gerou dificuldades para que o Galo encontrasse as linhas de passe e as conexões. Forçava ligações diretas, controlava a ''segunda bola'', e trabalhava as aproximações para trocar passes no campo de ataque.

Aqui a representação. Em amarelo, os espaços que Arana e Scarpa tinham para receber a bola depois das inversões de lado. Na imagem, é possível perceber a linha de quatro na defesa e os três jogadores de meio do Cruzeiro. Repare ainda(em vermelho) Rafa Silva e Arthur Gomes a frente, sem retornar pelos flancos para auxiliar William e Marlon. Algo planejado pelo Cruzeiro. — Foto: Reprodução de TV
Créditos: Reprodução de TV

O 1º tempo, que teve dez minutos promissores, se transformou em um pavor para o Cruzeiro. Milito preservou Zaracho no intervalo. Igor Gomes entrou. Já Fernando Seabra sacou Arthur Gomes e Machado para as entradas de Zé Ivaldo e Barreal. Montou uma linha de cinco na defesa para poder ter mais elementos protegendo o setor, e assim fazer com que os alas se desgarrassem para combater Arana e Scarpa, tentando impedir o espaço que tinham ao receberem as inversões de jogo. 16 minutos depois foi a vez de Gabriel Veron e Rafael Elias entrarem nos lugares de Neris e Rafa Silva.

Como as equipes voltaram para o 2º tempo na Arena MRV — Foto: Rodrigo Coutinho
Créditos: Rodrigo Coutinho

O Cruzeiro deu menos espaços pelos flancos, ficou mais tempo com a bola, mas não conseguiu ser agressivo de forma regular na 2ª etapa. Já o Atlético administrou com inteligência o resultado. Trocou passes sem acelerações desnecessárias, e só foi vertical quando os espaços de contragolpes surgiram. Scarpa seguiu muito preciso pela direita até deixar o gramado na reta final do jogo. Foi o melhor em campo mais uma vez!

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