Capitã do Cruzeiro no Brasileirão Feminino, a atacante Byanca Brasil entrou em campo neste sábado para enfrentar o Real Brasília com um penteado especial em referência ao combate ao assédio e a violência contra a mulher. O assunto motivou outros protestos em vários jogos da 5ª rodada da competição em meio às denúncias envolvendo o técnico do Santos, Kleiton Lima. Em foto compartilhada nas redes sociais do Cruzeiro, ela mostra as tranças, desenhadas para formar o número 180. A sequência de algarismos representa o canal de denúncias para casos de violência contra a mulher no Brasil. Além do cabelo de Byanca, o Cruzeiro também colocou um patch na camisa para simbolizar o combate à violência contra a mulher e reafirmando a importância do Ligue 180 como canal de denúncia e orientações. Segundo o clube, a estampa estará no uniforme até o fim da temporada.
Já no duelo entre Atlético-MG e América-MG, as atletas dos dois times entraram em campo com tatuagens em que se lia a mensagem: "Eu sou dona de mim". A ação foi realizada em apoio ao Fale Agora, Protocolo de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de Minas Gerais.
Mão na boca e times unidos A 5ª rodada do Brasileirão Feminino foi marcada por protestos contra o assédio e a violência. Jogadoras de Palmeiras, Avaí/Kindermann e Corinthians ficaram com as mãos na boca durante o hino nacional em manifestação contra o assédio no futebol feminino. As atletas de Palmeiras e Avaí ainda tiraram uma foto todas juntas com o mesmo gesto, além de Letícia e Siméia, que usam as camisas 19 em seus times, viradas de costas. No clássico entre Galo e Coelho, as jogadoras repetiram o gesto.