Aniversariante do dia e um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro, Joãozinho, que completa 70 anos nesta quinta-feira (15), tem justamente o América, adversário celeste nesta noite, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro, como o rival da maior volta por cima que ele precisou dar em sua carreira. O Bailarino da Toca ficou marcado na história cruzeirense não apenas como o autor do gol do título da primeira Copa Libertadores do clube, em 1976, numa final contra o River Plate, da Argentina, mas também por grandes momentos, como gols em clássicos e dribles desconcertantes. Mas nem só de alegria foi marcada a carreira de Joãozinho, que teve o Cruzeiro como clube formador e o que mais defendeu na carreira. Em 25 de janeiro de 1981, quando ele era presente constante nas listas do técnico Telê Santana, na preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1982, na Espanha, ele sofreu uma grave lesão. Logo no início de um jogo contra o Sampaio Corrêa, do Maranhão, numa disputa com o zagueiro Darci Munique, Joãozinho sofreu uma fratura na perna direita. Isso foi em 25 de janeiro de 1981.
Ele só voltou aos gramados nove meses depois, em 25 de outubro de 1981, justamente num clássico contra o América, pela primeira rodada do hexagonal final da competição. O Cruzeiro, que era dirigido por outro gênio da bola, Didi, venceu por 2 a 0, gols de Edmar e Jair, mas aquela partida ficou registrada na história por marcar a volta aos gramados de um dos maiores craques do futebol mineiro em todos os tempos, Joãozinho.