Pela primeira vez classificado para a finalíssima da Supercopa Feminina, o Cruzeiro tem boas chances de decidir o título em Belo Horizonte. Para isso, as Cabulosas, que ainda não jogaram como mandantes na competição, aguardam o resultado da outra semifinal, entre Corinthians e Ferroviária. Siga o canal Itatiaia Esporte no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular De acordo com o regulamento estabelecido pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o mando de campo da final da Supercopa Feminina, disputada em jogo único, é definido com base nos seguintes critérios: Maior somatória de pontos ganhos em toda a competição (soma das fases); Maior número de vitórias em toda a competição (soma das fases). Maior saldo de gols em toda a competição (soma das fases); Maior número de gols pró em toda a competição (soma das fases); Menor número de cartões vermelhos recebidos em toda a competição (soma das fases); Menor número de cartões amarelos recebidos em toda a competição (soma das fases). Corinthians e Ferroviária disputam a segunda vaga da final às 16h15 (horário de Brasília) desta quinta-feira (15), na Neo Química Arena. Nas quartas de final, Brabas eliminaram o Internacional, enquanto as Guerreiras Grená superaram o Flamengo. A expectativa é de que a final seja disputada neste domingo (18).
Cenários para a finalíssima da Supercopa Feminina Diante dos critérios, três cenários diferentes podem definir o mandante da final da Supercopa Feminina. Uma classificação da Ferroviária ou uma decisão por pênaltis dão ao Cruzeiro o mando de campo da decisão. Por outro lado, caso o Corinthians se classifique no tempo regulamentar, o desempate será no saldo de gols. As Cabulosas contam com um saldo positivo de quatro gols, contra dois das Brabas. Caso as equipes empatem em todos os quesitos, o mando de campo da decisão passará a ser do clube melhor colocado no ranking. Neste cenário, o Corinthians leva vantagem.
Palco da decisão Ainda de acordo com a CBF, “a definição do estádio na partida única da 3ª Fase (Final) da Supercopa Feminina, de acordo com os critérios estabelecidos no art. 12, pertencerá à CBF, mediante informação a ser veiculada pela DCO às Federações e aos clubes.” Caso a disputa se confirme para Belo Horizonte, esta será a primeira vez que a capital mineira receberá a decisão do torneio. Também de forma inédita, a cidade recebeu a final da Supercopa Masculina, entre Palmeiras e São Paulo, no Mineirão.
Classificação do Cruzeiro O Cruzeiro goleou o Kindermann por 3 a 0, na noite dessa quarta-feira (14), e se classificou à final da Supercopa Feminina. A atacante Byanca Brasil, duas vezes de pênalti, e a meia Mari Pires marcaram os gols da vitória celeste no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. A semifinal foi decidida em jogo único. Premiação garantida Com a classificação para a finalíssima, o Cruzeiro garantiu, pelo menos, R$ 400 mil em premiação. Se levantar o troféu da competição, a Raposa vai faturar R$ 600 mil. Nesta edição, de acordo com a CBF, a premiação aumentou 25% em relação ao ano passado. Em 2023, a entidade máxima do futebol pagou R$ 500 mil ao vencedor e R$ 300 mil ao segundo colocado. Em 2022, primeiro ano de disputa do torneio, os vencedores não receberam premiação.