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20/10/2016 21:23

Mano Menezes revela que até neto o cobrou titularidade de Arrascaeta

Técnico do Cruzeiro justifica opção de deixar uruguaio no banco nos últimos jogos para reencontrar equilíbrio da equipe. Nesta quinta, ele confirmou retorno do meia

Mano Menezes revela que até neto o cobrou titularidade de Arrascaeta
Arrascaeta foi o nome do jogo na vitória contra o Corinthians (Foto: Juliana Flister/Light Press)

O uruguaio Arrascaeta, de 22 anos, ocupou o banco de reservas do Cruzeiro nos últimos jogos sob o comando de Mano Menezes, mas se viu em campo aos seis minutos de jogo nesta última quarta-feira quando Rafinha se machucou no duelo com o Corinthians, pela Copa do Brasil. Em campo, Arrascaeta deu uma assistência, sofreu pênalti e ainda marcou um gol na vitória mineira por 4 a 2, pelas quartas de final. Nesta quinta, o próprio treinador pediu para explicar a opção por deixar o jogador na reserva, e ainda revelou que foi questionado pelo próprio neto sobre o assunto.

- Sempre falo que você discutir determinados assuntos em cima de uma atuação num jogo é uma grande sacanagem. Discutir o Arrascaeta hoje acho uma grande sacanagem com o treinador (risos), mas mesma assim vamos falar sobre esse assunto. (Sobre) o Arrascaeta, hoje o Lucas, meu neto, me ligou e perguntou porque ele não iniciou o jogo. Falei: “Vovô não estava bem”. Mas teve sorte, que nem diz o Levir Culpi (risos) - explicou Mano Menezes no Seleção SporTV.

O treinador lembrou que, diante de uma fase recente ruim da equipe, precisou reencontrar o equilíbrio entre ataque e defesa e assim teve que abrir mais de um jogador mais ofensivo como Arrascaeta. Mais tarde, nesta terça, Mano adiantou a volta do meia à titularidade.

- Vou aproveitar a oportunidade, que é boa para o entendimento. Dos 19 jogos em que dirigi a equipe até agora, o Arrascaeta foi titular em 12 ou 13 jogos, e dá uma ideia clara de como o considero para a equipe, da importância que ele tem, da sua capacidade criatividade e de talento. Mas, em determinados momentos as coisas não andam, ou param de andar como aconteceu recentemente com a gente. De 12 pontos fizemos um ponto, a equipe perdeu confiança e tenho que, às vezes, escolher um remédio um pouco mais amargo nessa hora, e a minha escolha foi dar um pouco mais de consistência à minha equipe, para que ela recuperasse a confiança e a partir do momento em que recuperasse nós voltássemos a fazer aquilo que vínhamos fazendo. Esse também é o papel do técnico, às vezes você não faz as coisas que gostaria, às vezes você não faz as coisas que acha mais belo para a equipe em termos de futebol, você tem que fazer algumas coisas práticas. E essa praticidade deu à equipe, em quatro jogos, duas vitórias e dois empates, e deu à equipe quatro jogos sem sofrer gols. É o princípio da retomada que dá segurança de novo para você avançar, aí sim com um futebol mais bem jogado, mais ofensivo, como a equipe precisa ter. Fui o primeiro a dizer depois do jogo com a Chapecoense que a gente tinha melhorado defensivamente, mas tínhamos que achar o ponto de equilíbrio entre essa melhora defensiva e a produção ofensiva, porque tínhamos que vencer jogos como tínhamos que vencer o de ontem à noite.

Pela Copa do Brasil, o Cruzeiro enfrenta o Grêmio pelas semifinais. Primeiro jogará no Mineirão, no próximo dia 26, e depois define a classificação na arena do clube gaúcho, no dia 2 de novembro. Pelo Campeonato Brasileiro, na 32ª rodada, a Raposa joga no domingo contra o Vitória, no Barradão. Com 38 pontos, o Cruzeiro é o 15° colocado.

4962 visitas - Fonte: Globo Esporte




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