21/6/2016 09:41
Ataque em má fase, números ruins no Mineirão e 'demora' com reforços: os problemas do Cruzeiro
Mal na temporada 2016, time celeste amarga a lanterna do Campeonato Brasileiro
Três vezes campeão. Classificado à Copa Libertadores em sete oportunidades. Jamais rebaixado. Historicamente, o G4 é o lugar do Cruzeiro no Brasileiro por pontos corridos. Contudo, o ano de 2016 começou amargo. A eliminação na fase de grupos da Primeira Liga e o revés diante do América nas semifinais do Campeonato Mineiro indicaram a dificuldade que estava à espera do clube celeste na Série A. Com equipes mais fortes pelo caminho, a Raposa não se impôs nas nove rodadas iniciais e hoje e ocupa uma posição que nem o mais pessimista torcedor poderia imaginar: a lanterna. O 20º lugar na tabela (oito pontos em 27 possíveis) foi "alcançado" graças à atuação desastrosa na derrota por 2 a 0 para o Grêmio, no último domingo, em Porto Alegre.
Ao lado de Botafogo e Fluminense, o Cruzeiro detém o pior ataque do Brasileiro, com oito gols. Em contrapartida, tem a terceira defesa mais vazada, junto de Vitória e Ponte Preta (14 gols sofridos). Sob o comando do português Paulo Bento, a equipe até mostrou potencial, como nas vitórias sobre Botafogo (1 a 0) e Atlético (3 a 2), porém falhou no momento em que deveria pisar no acelerador e arrancar na competição.
O péssimo momento reflete até na produtividade de quem já foi exaltado. É o caso do atacante Willian, integrante daquela equipe que encantou o país com o bicampeonato nacional em 2013 e 2014. Artilheiro do clube no Brasileiro de 2015, com 11 gols, o Bigode, escolhido para ser o número 9, marcou apenas uma vez em 2016 – e na Copa do Brasil. Nas outras competições, nada de bola na rede. A fase é tão complicada que Willian foi reserva em quatro dos últimos cinco jogos e pouco fez quando acionado por Bento.
O que dizer do colombiano Riascos? Vice-artilheiro do Campeonato Carioca, com nove gols, o camisa 18 retornou à Toca da Raposa II disposto a provar que merecia uma segunda oportunidade. A passagem proveitosa pelo Vasco, clube pelo qual se sagrou campeão estadual e formou ótima parceria com o meia Nenê, fez o torcedor cruzeirense acreditar numa nova era. O atacante mostrou força de vontade, mas ainda não conseguiu o entrosamento necessário com os companheiros. Anotou somente um gol em seis jogos.
Os números modestos do setor ofensivo não se restringem à elite nacional. Contando todo o ano, os artilheiros cruzeirenses são De Arrascaeta e Rafael Silva, com seis gols cada. Como comparação, Bruno Rangel (Chapecoense) e Kleber (Coritiba) marcaram três vezes mais em 2016 (18), enquanto Grafite, do Santa Cruz, e Calleri, do São Paulo, fizeram 15 gols cada.
Aproveitamento ruim em casa e falta de reforços
Além da falta de um artilheiro, o Cruzeiro tem como ponto negativo o pífio rendimento no Mineirão, estádio onde já foi temido e ganhou títulos de Copa Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil. As provas da queda de rendimento foram os quatro jogos como mandante na Série A. Contra Figueirense e América, a equipe precisou suar para conquistar empates por 2 a 2 e 1 a 1. Já diante de São Paulo e Flamengo, apresentações nada produtivas determinaram duas derrotas por 1 a 0. O aproveitamento de pontos é de apenas 16,66%.
A série de fracassos em 2016 deixou a torcida decepcionada e ao mesmo tempo esperançosa quanto às ações da diretoria no mercado da bola. Em enquete realizada pelo Superesportes, 57% dos mais de 5,5 mil internautas consideraram urgente a contratação de um atacante. O Cruzeiro negocia com Rafael Sóbis, do Tigres, e sondou Nilmar, do Al-Nasr. Entretanto, nenhuma contratação foi efetivada após a abertura da janela de transferências nessa segunda-feira.
Enquanto o elenco aguarda por reforços prometidos pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares, Paulo Bento segue com a missão de tentar tirar o melhor de um grupo que não foi montado por ele. Até aqui tem o respaldo da alta cúpula celeste, que publicou nota no site oficial desmentindo uma suposta saída do treinador. Todavia, levando em conta o histórico do "futebol de resultados" no Brasil, Bento precisa sim dar uma resposta positiva nesta quarta-feira, às 19h30, contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas. Só a vitória para aliviar, de fato, qualquer tipo de pressão e permitir ao português uma "respirada" à frente do clube.
1314 visitas - Fonte: Cruzeiro
se a alguém q tem q sair do Maior de Minas esse Boa tá se chama Gilvan de Pinho Tavares!!!!!!
cadê Rafael Sobis????
esse wiliam e uma bosta nunca foi bao era reserva vai tnc
Paulo Bento não tem culpa,não pode fazer milagre falta jogador pernas de pau não joga bola.acorda diretoria.
toma no cu dessa diretoria. meu cruzeiro vai cair. o dia que contratar alguém, o cara ainda vai esperar toda burocracia do país e só vai jogar ano que vem na série B