22/4/2016 08:26
Ataque do Cruzeiro terá de superar a má fase para avançar à final do Mineiro
Raposa, sem balançar as redes adversárias nos dois últimos jogos, terá a volta do atacante Willian, na partida contra o América-MG, neste domingo, no Mineirão
Dono do melhor e mais efetivo ataque do Brasil em 2013 e em 2014, quando foi bicampeão brasileiro, o Cruzeiro vive momentos difíceis neste ano quando o assunto é balançar as redes adversárias. A média de gols do time em 2016 é de 1,53 por jogo, menor que se comparados aos anos que o time foi o melhor do país. Para conseguir chegar à final do Campeonato Mineiro, o time precisará voltar aos bons tempos para conseguir passar do América-MG, domingo, às 16h (de Brasília), no Mineirão, já que precisará de um triunfo por mais de um gol de diferença.
A Raposa fez 18 gols em 12 partidas no Campeonato Mineiro, seis gols em três jogos na Primeira Liga, dois gols no amistoso com o Rio Branco-ES e passou em branco na única vez que entrou em campo pela Copa do Brasil. Os números são bem modestos se comparados aos dos anos em que o Cruzeiro foi bicampeão brasileiro, por exemplo.
Em 2013, foram 77 gols em 38 jogos, média de 2,02, e, em 2014, 67 gols em 38 partidas, média de 1,76. Entretanto, a média dessa temporada, por enquanto, é melhor que a do Brasileiro do ano passado, quando foram 44 gols em 38 partidas, média de 1,15 por jogo. Nas duas últimas partidas, o ataque cruzeirense passou em branco. Sábado passado, na derrota para o América-MG, por 2 a 0, no Independência, o time até criou algumas chances, mas não teve competência para marcar
Na última quarta, mais uma vez, zero no placar. O jogo foi com o Campinense, na Paraíba, na estreia pela Copa do Brasil, e o Cruzeiro, mais uma vez, teve boas oportunidades. Mas, a trave, o goleiro adversário e a má pontaria dos jogadores fizeram com que o time passasse em branco
Neste domingo, o Cruzeiro não tem a chance de errar. Como tem que vencer o América-MG por pelo menos dois gols de diferença para permanecer vivo no Campeonato Mineiro, o ataque terá que funcionar. Para isso, ninguém melhor que Willian, artilheiro do time ano passado. Em 2016, o atacante ainda não fez gols. Ele volta ao time após 45 dias no departamento médico, disposto a quebrar o jejum pessoal e também a seca de gols do time.
- No futebol, a pressão sempre vai existir. Passei por momentos de estar em primeiro e torcida entrar em campo para cobrar, porque o segundo se aproximava. Temos de ser inteligentes. É pressão para todos. Domingo, temos pressão de fazer o resultado. O Cruzeiro é muito grande e saiu atrás. Sabemos da qualidade de todos os jogadores, temos de mostrar essa união, essa garra. A gente olha no hotel da Toca II, vê aquelas imagens com jogadores que foram campeões. Temos grupo jovem, tenho certeza de que pensamento deles é cravar nome na história do clube. A partir de hoje, vamos nos mobilizar, tenho certeza de que teremos grande desempenho e contar com a ajuda do torcedor.
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