Apesar de fazer cobranças, presidente deu voto de confiança à comissão técnica (Washington Alves/LightPress)

Já são oito jogos na temporada, e o Cruzeiro ainda buscar se acertar em campo para finalmente convencer sob o comando do técnico Deivid. A espera, contudo, começa a gerar impaciência não apenas na torcida, mas também no presidente do clube celeste, Gilvan de Pinho Tavares.

Em entrevista à Rádio Itatiaia, o mandatário analisou o momento do elenco cruzeirense e mostrou otimismo quanto à melhora da equipe, porém, cobrou de Deivid mais velocidade na definição da equipe ideal para a temporada.

“Atletas que tiveram comportamento melhor no ano passado, esse ano, pioraram o rendimento. A tendência é melhorar. Não desaprenderam. É preciso primeiro o treinador selecionar, chegar à conclusão de qual é o time ideal e escalar esse time. No futebol, a gente sabe que sequência e continuidade ajudam bastante no comportamento e rendimento do time em campo”, colocou.

Com a chegada de oito novos jogadores em 2016, o presidente celeste também lamentou o fato de a comissão técnica ainda não ter conseguido fazer os novos reforços renderem com a camisa cruzeirense. Diante do rendimento ruim de várias peças do elenco, Gilvan se mostrou aberto à novas contratações, desde que estas sejam cuidadosamente estudadas e comprovadamente benéficas para o plantel.

“Já disse para o comando do futebol, a diretoria de futebol e a comissão técnica, que nunca estamos fechados para melhorar o time. Se tiver faltando mais uma peça, que façam uma análise criteriosa para não contratarmos mais um, aumentar o número de jogadores e não resolver as questões do time. Acho que está na hora de o treinador conseguir posições ideais para os atletas contratados”, afirmou.

Com Deivid bastante pressionado, o Cruzeiro volta a atuar no próximo domingo, às 18h30 (de Brasília), contra a Caldense, no estádio Ronaldão, em Poços de Caldas (MG). Apesar de a diretoria ainda depositar confiança no treinador, a partida, válida pela sexta rodada do Campeonato Mineiro, é apontada como decisiva para a permanência da atual comissão técnica.