Eduardo Baptista está livre no mercado, após deixar o comando do Fluminense

O Cruzeiro sondou o técnico Eduardo Baptista, demitido do Fluminense, para substituir Deivid em seu banco de reservas. Até aqui, na avaliação da diretoria celeste, o trabalho do ex-atacante deixa a desejar e foi tema de discussão na última segunda-feira, em encontro que contou com a presença do presidente Gilvan de Pinho Tavares, do vice de futebol Bruno Vicintin e do diretor Thiago Scuro.

Mesmo com limitação orçamentária, a análise é de que o time deveria estar apresentando um futebol melhor.

Ao todo, foram oito reforços trazidos para 2016 - somente um deles, o argentino Matías Pisano, ex-Independiente-ARG, envolvendo o desembolso de dinheiro.

A princípio, surge como empecilho para uma troca de comando neste momento, na Toca da Raposa II, o excelente ambiente entre o treinador e o elenco. Os jogadores já haviam sido, inclusive, responsáveis pela efetivação do então auxiliar no cargo, em dezembro do ano passado. Na época, ele tinha exaltado o seu papel tático no crescimento da equipe ainda sob o comando de Mano Menezes.

A pressão para uma mudança aumentou após o empate em 1 a 1 com o América-MG, no último fim de semana.

Em entrevista ao portal Superesportes, Gilvan Tavares não descartou entrar em ação.

"O que posso dizer é que se der certo ele fica, se não der, ele sai", sentenciou.

Na vice-liderança do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro venceu quatro jogos, empatou três e perdeu um em 2016. Ele ocupa ainda o terceiro lugar na Primeira Liga e tem chances pequenas de avançar.

Com o atual comandante, a linha de frente celeste tem a pior média de gols desde 1997: 1,375 após 11 gols em oito partidas.

O próprio Deivid, em coletiva recente, afirmou que aceita as vaias da torcida. "Eu, se fosse torcedor, faria o mesmo. Eu venho no estádio, quero ver meu time ganhar e se sofro um gol no fim, saio frustrado", disse.

O técnico de 36 anos tem contrato de um ano, renovável por mais um.