O UOL ouviu a opinião de ex-árbitros sobre o gol polêmico marcado por Memphis Depay que deu a vitória ao Corinthians sobre o Cruzeiro por 1 a 0, ontem, pelo jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil. O que eles disseram? Infelizmente, a imagem disponibilizada não é conclusiva. Por um ângulo a bola toca levemente no braço de Depay, e o lance teria que ser anulado. Por outro ângulo, não toca no braço. Se o VAR também não teve certeza, está certo em sustentar a decisão de campo.

Renato Marsiglia acha que pegou na mão e considera o gol irregular, enquanto Alfredo Loebeling não vê nenhuma irregularidade no lance, afirmando que não podemos confundir mão na bola com bola na mão, e que a intencionalidade é que caracteriza a infração. Emídio Marques considera que, mesmo sendo uma mão acidental, o gol deveria ser anulado. Guilherme Ceretta acredita que a bola não tocou no braço de Memphis, e se aconteceu, foi involuntário, portanto o gol foi legal. João Paulo Araújo não observou protestos em campo dos jogadores do Cruzeiro em relação ao lance polêmico.

O lance aconteceu ainda no primeiro tempo, e novos ângulos divulgados nas redes sociais levantaram a possibilidade de um toque da bola no braço do atacante corintiano antes de sobrar para ele mesmo. A CBF divulgou o áudio do VAR do lance, no qual o árbitro Anderson Daronco e o VAR, Rodrigo D'Alonso, chegam a citar a possibilidade de um toque, mas após a análise do vídeo, o gol é confirmado.

De acordo com a regra n°12 da International Football Association Board (IFAB), quando um gol sai logo após um toque de mão do atacante, ele deve ser anulado. Portanto, caso tenha acontecido um toque, o tento deveria ser anulado. É uma infração se um jogador marcar um gol no gol adversário diretamente com mão/braço, mesmo que acidentalmente, inclusive pelo goleiro, ou imediatamente após a bola ter tocado sua mão/braço, mesmo que acidentalmente.