7/8/2014 14:18
Genética e preparação explicam as poucas lesões de Éverton Ribeiro
Craque ainda não sofreu contusões graves desde a sua chegada à Toca da Raposa 2
Éverton Ribeiro é o principal nome do Cruzeiro desde o ano passado (Foto: Gil Leonardi/ LANCE!Press)
A velocidade e a facilidade para driblar fazem com que Éverton Ribeiro seja o jogador mais caçado do Cruzeiro. Neste Campeonato Brasileiro, o craque sofreu 27 faltas contra 19 em Henrique, segundo que mais foi parado com infrações. Embora seja o que mais recebe pancadas dos rivais, ele tem poucos problemas clínicos.
O meia-atacante chegou à Toca da Raposa 2 em janeiro do ano passado e, desde então, nunca apresentou uma contusão mais grave, embora tenha sido poupado de algumas atividades por dores musculares.
A baixa incidência de contusões é um fator genético e que também pode ser atribuído às atividades impostas por médicos, fisiologistas e fisioterapeutas, de acordo com o doutor Sérgio Freire Júnior.
– A gente não pode negligenciar a individualidade do atleta. Se uma pessoa tem tendência a lesões, ela terá mais problemas. É normal. Mas nós, junto com o pessoal da fisioterapia e da fisiologia, fazemos um trabalho individual dentro do grupo, avaliando as especificidades de cada atleta. Esse trabalho diminui o risco de contusões – disse.
Éverton Ribeiro destaca o trabalho da comissão técnica do Cruzeiro e garante que as lesões são problemas esporádicos em sua carreira.
– Não tive nenhuma lesão grave desde que cheguei (ao Cruzeiro). A preparação feita pela comissão técnica é boa e eu sempre me cuidei muito bem, o que ajuda bastante. Uma vez só eu torci o joelho, mas foi na época dos juniores. Depois disso, só deixei de jogar por cansaço muscular – disse o craque, que ainda completou:
– Fiquei anos sem me machucar. E pretendo continuar assim. É muito bom quando a gente se prepara bem e tem uma sequência. Vou tentar continuar fazendo isso para sempre ajudar o Cruzeiro.
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