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6/8/2014 11:36

Com Nilton de volta, Cruzeiro fica ainda mais perigoso em bola pelo alto

Volante deve assumir a vaga de Henrique, suspenso, contra o Criciúma. Com dois gols no Brasileiro, ambos de cabeça, ele espera ajudar o ataque em Santa Catarina

Com Nilton de volta, Cruzeiro fica ainda mais perigoso em bola pelo alto
Volante Nilton é uma das armas ofensivas do Cruzeiro no jogo aéreo para duelo em Criciúma (Foto: Divulgação/Cruzeiro)

Nenhum time no Brasileirão usa tanto a cabeça para finalizar quanto o Cruzeiro. Em 12 jogos, foram nada menos que 44 cabeceios para gol. Só o artilheiro Ricardo Goulart marcou quatro dos oito gols dessa forma. Mas ninguém na Raposa finaliza tanto de cabeça, em média, quanto o volante Nilton. Uma das principais armas do time mineiro nas bolas pelo alto, o camisa 19 está de volta. Deve ser o substituto de Henrique na próxima partida, contra o Criciúma, e espera mostrar ser o cara perigoso nas bolas aéreas.

- Espero que sim. Posso dizer que tive duas oportunidades (contra o Botafogo), mas o Jeferson foi muito feliz naquela noite. Espero voltar a ser aquele Nilton que fazia gols. O volante tem primeiramente que fazer a função de marcar, dar um suporte para o pessoal da frente. Mas sempre que tiver uma oportunidade para surpreender, como os zagueiros vêm fazendo, os volantes também podem ajudar.

Nilton já marcou duas vezes neste Brasileirão, as duas de cabeça, contra Bahia e Atlético-PR. Contra o Botafogo, na última rodada, com poucos minutos em campo, só não guardou duas vezes por detalhes. O volante, que chegou a ser artilheiro do time no campeonato passado durante algumas rodadas, segue calibrado, afinal tem boa média. Ele só foi titular em três oportunidades neste Brasileirão, entre elas nos jogos que balançou as redes. Volante mais goleador do grupo de Marcelo Oliveira, ele contou um pouco do segredo, mas destacou que os companheiros de posição também mostram serviço na frente.


Nilton tem dois gols neste Brasileirão, ambos de cabeça (Foto: Reprodução / Premiere)

- O Henrique consegue ser um jogador ágil, consegue chegar como elemento surpresa; o Lucas bate bem na bola, tem essa facilidade. Um dos meus pontos fortes é o cabeceio, na bola parada levo perigo, o chute também, e quando posso tento ser um elemento surpresa. Todos os volantes têm essa característica de chegar. Eu, às vezes, acabo levando um pouco de sorte. Tenho uma boa leitura, posicionamento, e acabo fazendo os gols.

Nilton espera uma partida muito complicada diante do Criciúma. O estilo de jogo no Heriberto Hulse, de muita pressão da torcida e dimensões do campo reduzidas, pode, inclusive, facilitar para o camisa 19 mostrar seu poder. Afinal, os lances de bola parada podem ser uma tônica do jogo.

- São jogos sempre mais difíceis. Por ser contra o Cruzeiro ainda mais, todos querem mostrar serviço e potencial. Nossa equipe tem que estar indo sempre com precaução, mas sabemos da qualidade, temos potencial para buscar três pontos fora. Jogar lá contra o Criciúma é muito difícil, o ano passado foi muito difícil e este ano não vai ser diferente. Sabemos que lá é um caldeirão. Mas nossa equipe sabe que se colocar a nossa bola no chão, não mudar o que estamos fazendo, todo mundo ajudando o outro, o bom momento não vai parar e só tem a crescer até o final do campeonato.
Cruzeiro e Criciúma jogam neste sábado, às 18h30 (de Brasília), no Heriberto Hulse, em Criciúma.

1347 visitas - Fonte: Globo Esporte




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