Com uma boa sequência de jogos pelo Inter de Milão, o lateral-direito Jonathan, ex-Cruzeiro e Santos, chegou a ter o nome ventilado pela imprensa italiana para defender a seleção do país na Copa do Mundo. Com passaporte italiano em mãos, um dos grandes entraves para uma eventual convocação já estava superado. Porém, um disse me disse por meio da imprensa, com o treinador da Azzurra, Cesare Prandeli, pode ter adiado o sonho de Jonathan de disputar um Mundial, segundo o próprio jogador.

- Vi uma entrevista dele dizendo que eu não falei que queria vestir a camisa da seleção italiana e que também tinha uma burocracia com relação a documentos. Realmente não disse, a única coisa que aconteceu foi que os repórteres da Itália sabiam que eu tinha essa possibilidade de jogar, perguntaram se eu jogaria e eu disse que sim, se o Prandelli me chamasse. Mas não me chamou.

De férias em Belo Horizonte, onde está desde segunda-feira, o jogador não lamenta a oportunidade perdida, já que ainda alimenta o sonho de defender a seleção do país onde nasceu.

- Teve essa possibilidade por eu ter passaporte italiano, mas não aconteceu. Por outro lado fiquei feliz porque ainda tenho esperança de vestir a camisa da seleção brasileira. Ainda não tive oportunidade de ser lembrado, mas tenho fé e continuo trabalhando forte para que depois da Copa possa ser chamado.
Sempre deixei claro que minha prioridade é a seleção brasileira.
Conhecedor de um dos possíveis adversários do Brasil no Mundial, Jonathan aponta aqueles jogadores que podem surpreender.

- Acredito que o Immobille, o Insigne e o próprio Pirlo, que dispensa comentários. Tem também o Thiago Motta que é um excelente jogador e um menino novo do PSG, o Verratti. É uma excelente seleção.

Mesmo com qualidades em vários jogadores, o lateral vê outras seleções mais fortes, mas lembra que a Itália sempre complica para os rivais por sua forma de jogar.

- A Itália sempre faz seleções fortes, mas na minha opinião há seleções melhores. Porém, eles se defendem muito bem e sabem explorar os contra-ataques, sem falar na bola parada. Acho que vai ser uma seleção que dará um pouco de trabalho sim.