Por insistência do Santos, meia-atacante Geuvânio foi envolvido em possível troca por Marlone

O Santos não desiste de contar com Marlone em seu elenco após a Copa do Mundo. Depois de receber uma negativa de empréstimo do Cruzeiro, o time da Vila Belmiro voltou à carga com a inclusão de um jogador. A diretoria paulista ofereceu o meia-atacante Geuvânio em troca pelo empréstimo do atleta celeste.

Uma fonte ligada à negociação garantiu que as conversas estão em andamento, mas que há um temor sobre as oportunidades para o jogador santista no recheado elenco celeste. Se comprar Willian, a Raposa terá 12 opções ofensivas, contando com as contratações de Marquinhos e Neilton, que não renovou seu contrato com o Peixe e veio para a Toca.

Recentemente, o Santos conseguiu o volante Souza, que fica até o fim do ano no interior de São Paulo. Porém, mesmo com nova oferta, o time paulista terá dificuldade para tirar Marlone do Cruzeiro. O jogador é visto como “imprescindível” pela comissão técnica e a Raposa só pretende liberar o meia por uma boa quantia em dinheiro. Os empresários que cuidam da carreira de Souza são os mesmos do ex-atleta do Vasco.

Marlone foi adquirido pelo clube celeste junto ao Vasco da Gama por cerca de R$ 5 milhões em janeiro deste ano, com o apoio do investidor Fernando Garcia. Em uma possível venda futura, caberá à Raposa o montante de 33% do valor pago por seu novo clube. O meia entrou em campo em 16 partidas das 33 disputadas pelo Cruzeiro nesta temporada, sendo nove delas como titular. Ele marcou um gol e deu duas assistências.

Geuvânio

Apontado como uma das grandes promessas da base, Geuvânio assumiu a camisa 10 do Santos no Campeonato Paulista deste ano e chegou a concorrer ao prêmio de melhor jogador da competição. Porém, a fase não se repete no Campeonato Brasileiro, e o meia-atacante perdeu espaço com Oswaldo de Oliveira, que o colocou no banco de reservas na reta final do Nacional, antes da pausa para a Copa do Mundo.

“Natural, cada pessoa e jovem tem uma reação, ele não está em um momento de equilíbrio, é natural que aconteça. Se ele não reagir vai perder oportunidades, por isso fui veemente com ele, porque ele é um talento, preciso que ele esteja na plenitude para dar conta do recado”, disse o técnico à época da substituição.