Thiago Silva é um sujeito que pensa grande. A uma semana da estreia na Copa do Mundo, seus objetivos não são nada modestos. Capitão da seleção brasileira, ele admite que o sonho de erguer a taça no Maracanã, no dia 13 de julho, já está em sua cabeça. E mais: deseja passar toda a competição, os sete jogos até o título, sem levar nenhum gol.

Caso o Brasil seja campeão, ele, como dono da braçadeira, será o responsável por levantar a taça. Gesto de Bellini, em 58, Mauro, em 62, Carlos Alberto Torres, em 70, Dunga, em 94, e Cafu, em 2002. Esses cinco campeões inspiram o pensamento do zagueiro da seleção brasileira – essa será o segundo Mundial de Thiago Silva.

- Se eu falar para você que não pensei (em levantar a taça), estarei mentindo. É inevitável. É uma possibilidade grande, por ser dentro de casa, por ter uma equipe qualificada e uma torcida apaixonada. O momento é único, a pressão é muito grande. Mas temos de pensar na estreia, que é o mais importante – declarou o zagueiro.

Poupado do amistoso contra o Panamá, na última terça-feira, em Goiânia, Thiago Silva ficou na Granja Comary para fazer fortalecimento muscular. Ele deverá começar a partida de sexta diante da Sérvia, às 16h (de Brasília), em São Paulo, último teste antes da estreia do dia 12, também na capital paulista, frente à Croácia.

Lá será dado o primeiro passo do projeto “zero gol” implantado pelo capitão. Questionado sobre uma meta de gols sofridos na Copa, ele esbanjou otimismo:

- Zero. Zero porque a parte defensiva da Seleção é muito sólida. Acredito em todos do setor defensivo e vejo uma equipe muito bem preparada. Há anos atrás, poucos falavam de nossa defesa. Agora falam muito mais e isso nos dá orgulho, motivação e ainda mais responsabilidade. Tenho confiança total e espero acertar esse número de gols.