O Cruzeiro busca estabilidade defensiva. Quando visitou o Internacional, na segunda rodada, permitiu ao adversário finalizações que viraram o recorde de nível de ameaça sofrido nas primeiras 30 partidas da Série A. Pelas métricas de xG, o Inter finalizou para marcar 3,58 gols (e marcou três). Deve ter sido também por isso que Dudu e Gabigol foram para o banco de reservas contra o São Paulo, na rodada seguinte. Deu certo, principalmente se considerado que o São Paulo é historicamente muito dominante em casa quando recebe o Cruzeiro, mas a partida acabou empatada (1 a 1): o São Paulo só conseguiu finalizações com características de potencial para 0,55 gol, a 13ª menor deste início de campeonato.
Nesta partida, o Cruzeiro vai precisar muito de intensidade defensiva para tentar neutralizar a produção do Bahia , já que nos três jogos seu ataque figura entre os 15 maiores xG construídos em 30 jogos. Fez gol nos três jogos. Ofensivamente, o Cruzeiro tem forte potencial para marcar a partir de jogada aérea porque marcou assim oito dos últimos nove gols, e o Bahia sofreu dessa forma seis dos últimos sete gols. Por sua vez, o Bahia tem construído os ataques mais efetivos trocando passes rasteiros. Foi assim que marcou seis dos últimos dez gols (quatro dos últimos cinco). Dos últimos oito gols que o Cruzeiro sofreu, em apenas dois o adversário marcou trocando passes rasteiros.
A ver qual característica vai predominar. O Bahia está com o sexto ataque que mais finalizou nas três primeiras rodadas (38 com média 12,7 por partida), com a décima eficiência, um gol a cada 9,5 tentativas. O Cruzeiro está produzindo menos: 23 finalizações, com média 7,7 por partida, a segunda menor neste início de campeonato, mas com a quinta maior eficiência, um gol a cada 7,7 conclusões (ou um gol por partida).
Em toda a temporada, o Cruzeiro tem o terceiro pior aproveitamento de pontos entre os mandantes (3 V, 2 E, 2 D, 52%), com o segundo pior ataque (nove gols, média 1,29) e a terceira pior defesa (oito gols sofridos, média 1,14). O Bahia está invicto como visitante, é com o quarto melhor aproveitamento entre a elite nacional (5 V, 7 E, 0 D, 61%), com o sétimo ataque (17 gols, 1,42) e a terceira melhor defesa (sete gols sofridos em 12 jogos, 0,58).
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