Depois da vitória do Cruzeiro por 3 a 1 sobre o Atlético-GO, no último domingo (1º), na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, os jogadores do time celeste foram direto para o vestiário e frustraram os planos dos torcedores. Muitos cruzeirenses que foram ao Mineirão aguardavam a já tradicional comemoração viking para celebrar o triunfo no Gigante da Pampulha. No estádio houve um princípio de vaias pela não interação jogadores/público ao fim dos 90 minutos. Logo em seguida vieram os aplausos pelo importante resultado, uma vez que o time encerrava jejum de cinco partidas sem vitórias. A Itatiaia buscou o motivo da não realização da comemoração viking, tradicional momento com palmas entre torcida e jogadores. “Acabou o jogo, a gente tirou a chuteira, porque o pé estava queimando muito, a gente estava exausto”, explicou o lateral-esquerdo Marlon, logo após a partida. A temperatura na manhã de domingo estava na casa dos 30 graus, com a sensação térmica mais alta ainda. Apesar desse problema, Marlon ressaltou a boa sinergia entre torcida e jogadores. “Temos uma sinergia muito boa com nosso torcedor. A gente entende quando a torcida fica impaciente, quando ficamos devendo no nosso futebol, porque eles sabem o que a gente pode entregar. Além de estar muito quente, foi um jogo muito pesado, porque o Atlético-GO estava melhor fisicamente que a gente”, completou.
Celebração viking A comemoração no “estilo viking” ficou conhecida na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, após as vitórias da Seleção da Islândia. A torcida do Cruzeiro incorporou essa celebração em 2018, ainda na campanha do hexacampeonato da Copa do Brasil. Em 2022, ano do acesso do Cruzeiro à Série A do Campeonato Brasileiro, essa comemoração viking se tornou uma espécie de marca em relação à proximidade entre jogadores e torcedores do clube. No encerramento de cada partida, dentro ou fora de casa, torcedores e atletas, em um só ritmo, jogavam as mãos para o alto e começavam a bater palmas.