Torcida do Cruzeiro no clássico — Foto: Gilson Junio/AGIF

À espera de definições no Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais, o Cruzeiro teve um julgamento retirado de pauta. Nessa terça-feira, o clube seria julgado por uma bomba arremessada pela torcida no duelo com a Caldense, mas o adiamento ocorreu por decisão da Procuradoria. Nova data será definida.

O julgamento citado é aquele que tem possibilidade de punição mais branda, entre os que estão em andamento. Como não houve paralisação da partida no Ronaldão, o clube somente corre risco de multa entre R$ 100 e R$ 100 mil.

O Cruzeiro também aguarda definição sobre a data do julgamento do Tribunal Pleno do TJD-MG em relação a um processo em que já houve punição. O clube ingressou com recurso em meio à perda de dois mandos de campo por incidentes no clássico contra o Atlético-MG. O Cruzeiro teve rejeitado o pedido de efeito suspensivo da punição e estuda acionar o STJD.

O Cruzeiro também deve ser denunciado pela Procuradoria por conta do arremesso de objetos ao gramado da Arena do Jacaré, no último sábado, durante o clássico contra o América-MG. O clube muito provavelmente será denunciado no Artigo 213, com possibilidade novamente de perda de mandos.

No clássico em Sete Lagoas, houve recorrentes avisos sonoros no sistema de som do estádio solicitando que os torcedores não arremessassem objetos no gramado, alertando sobre a possibilidade de prejudicar o clube. A súmula da partida não relata boletins de ocorrências com identificação de quem arremessou.

Caso o Pleno do TJD-MG mantenha a punição de dois jogos sem mando de campo, e o Cruzeiro também não tenha sucesso na ida ao STJD, terá de cumprir a punição de dois jogos a pelo menos 50km de distância de BH. O que se estenderá para o Mineiro de 2024, mesmo que o time consiga passar à final deste ano.