O aspecto financeiro complicado é, talvez, o assunto mais tratado pela equipe de Ronaldo desde janeiro, quando começaram a falar abertamente sobre a parceria com o Cruzeiro. Os cortes foram drásticos, e o orçamento diminuiu em mais da metade.


A gestão de Ronaldo trabalha efetivamente no clube desde 18 de dezembro, quando as partes anunciaram assinatura da intenção de compra por parte da Tara Sports, empresa de Ronaldo. Desde então, passaram-se 100 dias, mais de três meses.

Segundo Gabriel, para que houvesse o corte de custos tão grande, houve um processo de conhecimento das contas do clube e a implementação, dentro do dia a dia cruzeirense, da ideia de necessidade de economia, pensando também em um orçamento de longo prazo.

- Nesses 100 dias, fizemos um processo de entendimento, entregas de curto prazo, definição de orçamento, orçamento de longo prazo – daqui para 10 anos -, contratações da primeira linha de diretores, definição de estruturas físicas. Implementação de mentalidade de custos, economia, agora vão ter mais alguns investimentos no CT.

Dentro de campo, o Cruzeiro trabalha desde o início da gestão de Ronaldo com o objetivo claro de voltar à primeira divisão ainda neste ano, após duas temporadas de campanhas frustradas na Série B do Campeonato Brasileiro.

Mas, em um slide usado por Gabriel Lima na reunião com os conselheiros, na última quinta, ele explicou que o objetivo, além de conseguir o acesso neste ano, é estar entre os 12 primeiros da elite nacional em 2023. Essa colocação daria, no mínimo, uma vaga na Sul-Americana.

A Série B começa para o Cruzeiro na próxima sexta-feira, diante do Bahia, fora de casa. Antes disso, no entanto, tem a decisão do Campeonato Mineiro, neste sábado, às 16h30, no Mineirão, contra o Atlético-MG. Por ser jogo único, empate levará a decisão para os pênaltis.