logo

18/12/2018 10:36

Cruzeiro na Libertadores: elétricos, tradicional com jejum e clube renascido são adversários de 2019

Emelec, Huracán e Deportivo Lara nunca conquistaram a Libertadores e estarão no caminho do Cruzeiro na próxima edição

Cruzeiro na Libertadores: elétricos, tradicional com jejum e clube renascido são adversários de 2019
Se teve dois campeões da Libertadores e outra equipe tradicional da América do Sul na fase de grupos de 2018, o Cruzeiro viu a situação mudar totalmente para a temporada 2019. Sorteado como cabeça de chave do Grupo B, o time de Mano Menezes enfrentará três equipes que não foram campeãs ainda do torneio, escapou de adversários que jogam na temida altitude, mas também terá mais trabalho para montar a logística para as viagens para Equador e Venezuela.



O GloboEsporte.com montou um perfil dos adversários do Cruzeiro na Libertadores e também algumas curiosidades sobre eles. Será a 17ª participação do time na competição. A Raposa vai em busca do tricampeonato, já que venceu as edições de 1976 e 1997.





Huracán

É um dos clubes mais tradicionais da Argentina e de Buenos Aires. O "Globo", como é carinhosamente chamado pelos seus torcedores, entretanto, nunca ganhou a Libertadores. São quatro participações, mas sem participações que chamem a atenção. A presença mais importante no cenário sul-americano foi em 2015, com o vice-campeonato da Copa Sul-Americana. O clube tem cinco títulos de Campeonato Argentino, competição que atualmente vive longo jejum sem troféus, e um da Copa Argentina (2014).

Situado no bairro de Parque Patrícios, é rival do San Lorenzo, que está no bairro vizinho em Buenos Aires, e atua no antigo estádio Tomás Adolfo Ducó ou Palacio Ducó, com capacidade para pouco mais de 48 mil pessoas. Foi utilizado como cenário para o filme argentino ganhador do Oscar, "Segredo dos Seus Olhos".

O Huracán se classificou por ter sido o quarto colocado do Campeonato Argentino 2017/2018. A equipe não tem, atualmente, jogadores de renome, mas conta com atletas experientes, como o goleiro Marcos Díaz, o meia Patrício Toranzo e o atacante Carlos Auzqui. É treinada por Gustavo Alfaro, um dos técnicos que está em alta na Argentina. Atualmente, no Campeonato Argentina, ocupa a quarta colocação com 26 pontos, a 10 do líder Racing.

Um episódio triste da história do Huracán aconteceu em fevereiro de 2016, quando a delegação ia para o Aeroporto de Caracas, após um duelo da Pré-Libertadores contra o time local, e o ônibus tombou. Nenhum integrante faleceu, mas o meia Patrício Toranzo (foto acima) quase precisou amputar o pé . Ele passou por duas operações e teve parte de quatro dedos do pé esquerdo cortados. Foram 90 dias de recuperação para retornar aos gramados.

Histórico com o Cruzeiro: jogou em 2015, na fase de grupos da Libertadores. Na Argentina, derrota cruzeirense por 3 a 0 (relembre aquela partida). No Mineirão, empate sem gols.

Emelec



Empresa Elétrica do Equador. Esta é a origem para o nome Emelec, fundado por George Capwell em 1929, que trabalhava na empresa de eletricidade do Equador. Por isso, o apelido: Os Elétricos. O clube de Guayaquil é um dos mais tradicionais do Equador, chegando à 29ª participação, mas ainda sem título. Aliás, a melhor participação foi em 1995, sendo eliminado pelo Grêmio, nas semifinais.

O Emelec foi o vice-campeão do Equador, ao perder a final para a LDU, no último domingo. O jogador de mais destaque é Brayan Angulo, goleador da equipe que fez 31 gols em 45 jogos em 2018. O treinador atual é o argentino Mariano Soso, que está na mira do argentino Newell's Old Boys e do chileno Universidad Católica. O estilo de jogo da equipe é equilibrado, o que não agrada parte da torcida do time equatoriano, que cobra mais ofensividade.

O estádio é o George Capwell, que ficou pronto da reforma no ano passado, e está bem mais moderno. Mas continua um caldeirão, com as arquibancadas próximas do gramado. A grande vantagem para o Cruzeiro é que a cidade de Guayaquil (distante 267 km da capital Quito) está a nível do mar, e a Raposa não terá problema com altitude. Mas sim com logística, já que não há voos diretos para a cidade. Provalmente, a melhor alternativa é fretar um avião.

Histórico com o Cruzeiro: fase de grupos da Libertadores de 2001. O Cruzeiro venceu no Mineirão por 2 a 0, com dois gols de Geovanni. No Equador, empate sem gols.

Deportivo Lara



O Lara é o mais jovem dos adversários do Cruzeiro. Com esse nome, existe desde 2009, quando foi refundado por uma empresa que investiu no futebol e colocou a equipe na disputa dos primeiros lugares do Campeonato Venezuela e também a disputar a Libertadores e a Copa Sul-Americana. Entretanto, em 2012, um escândalo financeiro atingiu a empresa que administrava o clube e cortou drasticamente os investimentos no futebol.



Entretanto, o clube acabou se reerguendo e mantendo-se na elite do futebol da Venezuela. Na história, o clube tem um título venezuelano, conquistado em 2012. São duas participações, com a equipe nunca passando da fase de grupos. Seu treinador é o venezuelano Leonardo González, que acabou de renovar seu contrato com o "Rojinegro". No último campeonato nacional, terminou em quarto com 29 pontos.

O Lara joga em um dos estádios mais modernos da Venezuela: o Metropolitano de Lara. Ele foi construído para a Copa América de 2007 e tem capacidade para quase 50 mil pessoas. O Cruzeiro nunca enfrentou a equipe, que não tem jogadores conhecidos do grande público.



Cruzeiro, Libertadores 2019, Huracan, Lara, Emelec

1506 visitas - Fonte: Globo Esporte




Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.

Brasileiro

Sáb - 21:00 - Arena MRV -
X
Atletico-MG
Cruzeiro

Brasileiro

Qua - 20:00 - Governador Plácido Aderaldo Castelo
1 X 1
Fortaleza EC
Cruzeiro